Falando de Corrida

Novidades, lembranças e curiosidades do nosso esporte a motor

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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Monótono demais



A sorte de Fernando Alonso é realmente impressionante, e excede muito seu talento. Sua situação, aliás, me lembra a do mundial de 2005. Fernando não tinha o melhor carro e não era o melhor piloto. Kimi Raikkönen  tinha nas mãos um bom carro e um talento inquestionável. Liderou a maior parte das provas e via Alonso no seu retrovisor, até que de repente a McLaren simplesmente... parava. Assim como parou com Button e Vettel em Monza e com Lewis em Cingapura. A McLaren tem, de longe, o melhor carro dessa segunda metade do mundial e dois pilotos capazes. Só falta para o time confiabilidade. Ainda dá tempo de correr atrás dos pontos, basta não jogá-los nas mãos de Vettel ou Alonso, que voltou a reclamar do carro. Aliás, para a dupla da Ferrari não existe outro culpado que não seja o carro. O pneu não aquece, falta velocidade na reta, não é bom na parte sinuosa, etc. Talvez até seja, mas os pontos têm vindo da confiabilidade que falta para a concorrência, e disso não dá para se queixar.
E enquanto a imprensa rasga a roupa para Alonso, fico pensando como seria Kimi Raikkönen com uma Red Bull, uma McLaren ou uma Ferrari em suas habilidosas mãos. Sim, porque o cara voltou em uma equipe média depois de 2 anos parado e está na briga pelo título sem alarde e sem os holofotes que circundam o falastrão espanhol. É, como todo dirigente que se preza, Luca Di Montezemolo deixou seu ego ser maior do que a razão. Claro que os patrocinadores pesaram, mas sem dúvida ele dispensou a melhor opção do mercado...
Felipe Massa até que não fez feio ontem. Contou com a sorte quando o Safety Car foi à pista e conseguiu somar alguns pontos em um GP onde parecia estar morto e enterrado, e ainda fez uma bela ultrapassagem sobre Bruno Senna. Finalmente Massa parece estar acordando, embora eu (e muita gente) saibamos que ser companheiro de Alonso só é melhor do que estar na Marussia ou HRT, já que até mesmo times como a renascida Williams e a inconstante Lotus permitam que seus pilotos demonstrem seu talento. Mas cada um sabe seus objetivos...
Quem mostrou amadurecimento em Cingapura foi Pastor Maldonado. O venezuelano segurou Alonso enquanto esteve na pista (será que segurar o “gênio” é tão difícil assim?) e só não levou um quarto lugar porque o carro falhou. Paciência, mas serviu para mostrar que nem só de lambanças se fazem as corridas do impetuoso e rápido Maldonado. Aliás, outro que merecia um cockpit melhor.
Opiniões à parte, o início da “fase estranha” (é assim que chamo a parte do campeonato que só serve para encher calendário com pistas sem tradição nem traçado decente) foi muito chato se comparado com o resto da temporada. Faltaram disputas e só houve alteração no top 5 por causa das quebras de Pastor e de Lewis. Mas F1 é dinheiro. E com ele faltando na Europa, o jeito é aguentar GP’s feitos somente pelo visual.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Deu zebra



Depois da São Paulo Indy 300, dava para afirmar que o campeonato da Indy 2012 já tinha um dono. Will Power venceu 3 de quatro provas, e a outra vitória ficou justamente com seu companheiro de equipe. Quem seguraria a Penske, que parecia ter se dado melhor do que qualquer outra com o conjunto Dallara DW12/Chevrolet. Aí veio Indianapolis, e eles não se deram tão bem assim, mas não dava para estabelecer um padrão pela corrida mais importante do campeonato, já que não havia outra pista com características semelhantes.
Então apareceu Ryan Hunter-Reay, da Andretti e surpreendeu com inesperadas vitórias no meio do campeonato. Mexeu no queijo de Power e de Roger Penske, embolou o certame e se meteu na disputa que parecia, no início da temporada, que ficaria entre Helio Castroneves e Will Power, com a balança pendendo levemente para o lado do australiano.
Ryan foi aproveitando conquistar pontos importantes, e sua constância permitiu que ficasse sempre entre os líderes na parte final do campeonato, em uma equipe que não era a mesma Andretti do passado, que colocava Dario Franchitti e Tony Kanaan sempre entre os primeiros. A equipe que decaiu bastante após apostar em Danica Patrick e em Marco Andretti, que embora bons pilotos, nunca foram bons em alcançar resultados convincentes.
E o campeonato incendiou mesmo foi na várzea de Baltimore, uma corrida que assim como o campeonato, parecia estar com a assinatura de Power no rodapé. E tudo vinha dando certo: pole position e liderança tranquila, em uma prova que teve maior parte do tempo em bandeira amarela. Perfeito para quem largava na frente, certo? Bom, aí entrou água. Literalmente. A leve chuva que caiu nas ruas de Baltimore fez a Penske adotar uma estratégia discutível: chamaram Power e colocaram pneus de chuva. Aí ela não se consolidou, obrigando o australiano a voltar e colocar pneus slick novamente. E com uma prova neutralizada pela bandeira amarela, nada pior do que ficar para trás. Reay aproveitou, foi para cima de Ryan Briscoe, companheiro de Power, e venceu a prova que daria o título antecipado ao australiano.
Todos sabiam que Fontana não seria fácil para Power, e com 14 pilotos punidos por troca de motor, ele e Reay forma lá para trás no grid. Confesso que não vi a prova, cansado depois de trabalhar na 6 horas de São Paulo, mas não esperava pelo final que a prova teve: Power se acidentou e Reay aproveitou a chance de ser o quarto colocado. E mais uma vez, para Power, sobrou o vice.
Para quem esperava um campeonato entediante e já escrito, a Indy foi surpreendente em 2012. Dario Franchitti e a Ganassi ficaram longe da disputa pelo título. A Penske morreu na praia e justamente por causa de seu ponto forte, que é a estratégia. Reay, que iniciou o campeonato sem mesmo ser cotado como favorito, mostrou talento e deu mais um título para a até então decadente Andretti. O resultado me lembrou o de 22 anos atrás, quando a Penske contratou o então campeão Emerson Fittipaldi para pilotar ao lado de Danny Sullivan e Rick Mears esperando dominar o campeonato, que acabou vencido por Al Unser Jr., da Galles. Como eu costumo dizer, Indy é sempre Indy, sempre surpreendente. E é por isso que amo essa categoria.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

6 horas de São Paulo



Uma corrida de Endurance é um pouco diferente ao que o público televisivo está acostumado. O espetáculo não está na disputa (dificilmente você verá um final igual ao do filme de Steve McQueen), os pilotos não são os grandes astros e a própria organização coloca outras atrações na pista para que o público não fique enfadado. Nem por isso deixa de ser atrativo.
Poder ver grandes carros como o Audi R18 acelerando fundo (mesmo que o carro seja de um silêncio incômodo para os fãs de automobilismo) ou poder esperar uma surpresa como a do Toyota TS 030 são quase que suficientes para trazer os fãs de automobilismo mais para perto. A 6 horas de São Paulo foi surpreendente desde a quinta-feira, quando a Toyota foi mais rápida que a Audi em um dos treinos livres. E a partir daí os alemães não tiveram chance e tomaram um inesperado chocolate dos japoneses. Não houve um momento sequer entre sexta e sábado que eles fossem ameaçados, e puderam concluir a prova com louvor e, mais do que isso, mostraram à Audi que as coisas não serão fáceis daqui para a frente, assim como o Peugeot 908 fez há alguns anos ao colocar o bólido a Diesel em Le Mans.
A categoria tem se mostrado uma boa opção para quem não conseguiu um bom lugar na Formula 1, e tem se destacado por trazer o automobilismo mais perto dos fãs, que é algo que venho criticando na F1 há algum tempo. O bom público que esteve em Interlagos (alguns falam em 25, outros em 30 mil), se equiparou ao da Stock Car há alguns anos, o que não é pouco para a exposição que a prova teve na mídia. Além disso boa parte dos espectadores pôde ver os carros bem de perto, além de um pequeno museu montado no miolo de Interlagos ao lado de um parquinho que imitava o ambiente de Le Mans. E se compararmos com a corrida que houve aqui em 2007, dá para percebemos um grande salto.
Os organizadores ficaram satisfeitos, pretendem voltar ano que vem. Quanto ao público, as opiniões divergiam, mas quem gosta de carros, de verdade, com certeza apoia a volta da categoria em 2013. Para os paulistanos apaixonados por automobilismo, mais um motivo para dar inveja em quem também é apaixonado e mora em qualquer outra cidade do mundo: Somos os únicos que temos uma prova da Formula 1, WEC, IndyCar e um Salão do automóvel no mundo inteiro. Um privilégio e tanto, afinal, não precisamos sair daqui para acompanharmos alguns dos maiores eventos do automobilismo mundial...

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nascido para ser campeão



Sei que já escrevi sobre Alessandro Zanardi na semana passada, mas depois do meu texto, ele conquistou mais duas medalhas, uma de prata e mais uma de ouro. Mas porque falo tanto de Zanardi se ele não é o único atleta paralímpico do mundo? É que os feitos de Alessandro impressionam (ou incomodam, dependendo do caso). 
O esporte que ele escolheu para sua vida, o automobilismo, é cruel. Pode te matar ou te enterrar vivo, sugando suas energias com pressão e cobrança a ponto de fazer-lhe sumir do mapa, como já aconteceu com tantos pilotos. Uma carreira sem sucesso na Formula 1, então, nem se fala. Aliás, até mesmo uma carreira de sucesso seguido de fracassos faz com que um piloto seja esquecido de uma hora para outra. Existem os ídolos de uma era, de um campeonato ou de apenas uma corrida. Promessas são jogadas no olho do furacão e são descartadas com a mesma intensidade, como aconteceu com Nelson Piquet Jr. O que esperaríamos então de alguém que foi ídolo na Indy/CART, fracassou na Formula 1, teve um mau retorno aos USA e teve suas pernas arrancadas em uma das cenas mais trágicas e dramáticas da história do automobilismo? Uma história talvez como a de Martin Donelly, que sofreu aquele famoso acidente nos treinos para o GP de Jerez de Formula 1 de 1990 ou uma como a de Karl Wendlinger, que se acidentou em Monte Carlo 15 dias após o acidente de Ayrton Senna. Uma história onde o acidente é mostrado em todas as redes de TV do mundo, e quando o piloto sai do hospital é apenas colocada uma pequena nota no rodapé de um jornal qualquer, uma vez que a recuperação não tem um impacto mercadológico como o de uma tragédia. Quando ele saiu do hospital em uma cadeira de rodas e com um abacaxi no colo, parecia que a história de Zanardi ficaria por ali. E teria ficado mesmo, se assim ele tivesse escolhido. Mas sua garra o determinou a escrever uma nova história. Foi como se ele tivesse nascido novamente, tendo que reaprender a viver e tendo que buscar novos desafios e motivações. Quem diria, voltou a pilotar e a vencer. Conheceu um novo esporte, e em 3 anos de muita dedicação se tornou, mais uma vez, o melhor do mundo em alguma modalidade. Chorou, riu, gargalhou, emocionou o mundo. E por que isso incomoda a alguns? Porque não podem olhar para ele com um olhar de falsa piedade e dizer “coitado”, com aquela superioridade de quem tem algo que falta ao outro. Não. Ele nos mostrou que a nós falta algo. Deu um tapa na cara de quem tem saúde para buscar um ideal e simplesmente diz que não teve uma oportunidade. Considera a perda das pernas um presente, enquanto alguns lamentam (e se suicidam) por dólares perdidos. Não foi à Londres para competir, mas para vencer. Agora busca uma nova motivação, vai cobrar de Jimmy Vasser o carro que este lhe prometeu para disputar a Indy 500 caso Zanardi levasse 1 ouro. Foram 2.
Em Londres Zanardi conquistou mais do que medalhas. Sem ter isso como objetivo, esfregou na cara do mundo que quando o ser humano quer, ele é capaz, assim como a delegação brasileira e suas 22 medalhas de ouro. Não fez mais do que qualquer outro atleta, mas mostrou que competir é muito mais do que lamentar a perda de um cockpit. Não foi aos jornais dizer “Eu sou capaz”. Preferiu mostrar que é, e a que veio ao mundo: Vencer. As dificuldades, as competições e, principalmente, seus limites. E à você, que está lendo e vai dizer que “Com o dinheiro que ele tem é fácil”, eu lhe pergunto: Você trocaria suas pernas pelo dinheiro dele?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Rindo mais alto



Ontem foi a vez de Lewis Hamilton e Fernando Alonso rirem mais alto. Sim, porque depois de não andarem mais do que algumas centenas de metros em Spa, viram os concorrentes ficarem pelo caminho em um circuito que exige equipamento mais do que na maioria dos outros GP’s. Para os dois isso pode ter soado como uma certa justiça, mas pela expressão de Christian Horner, as coisas não andam fáceis para a Red Bull. Depois de penarem durante todo o final de semana, ainda tiveram uma falha no carro de Vettel e viram Webber abandonar por questão de segurança. Este segundo, aliás, é quem mais tem sofrido, pois já foram duas trocas de câmbio em 3 corridas.
Jenson Button vinha no seu ritmo de sempre, e se não atacasse Hamilton, pelo menos o segundo lugar estaria garantido. Mas não deu, ficou pelo caminho e perdeu a chance de avançar na tabela, em um momento onde parece que McLaren é a mais forte (3 vitórias em 3 GP’s). Pode acabar vendo Hamilton se distanciar por azar, não por incompetência. Mas, como diria Juan Manuel Fangio, corridas são corridas. E de vez em quando alguém surpreende, como Sergio Perez, que depois de ouvir de Luca di Montezemolo que não está pronto para a Ferrari, passou Massa e Alonso como um foguete, sem tomar conhecimento. Mérito seu e da Sauber, que nesta temporada vem recuperando sua tradicional eficiência.
Mas o que mais me surpreende na Formula 1 é o jogo de cena da Ferrari. Não pelo que aconteceu na pista ontem, isso já era esperado, e nesse momento a coisa mais sensata a fazer para quem está disputando o Mundial de Pilotos. Mas achei interessantíssimo o fato de o carro de Felipe Massa passar a render agora que Alonso está bem na frente na tabela. E não é só isso: Ainda andou na frente a ponto de oferecer-lhe a posição. Não é estranho como um piloto recupera de repente sua capacidade? Montezemolo classifica o ano de Felipe como decepcionante e todo mundo afirma na Ferrari que “Ele sabe o que fazer” se quiser ficar por lá.
Dizem (imprensa e Ferrari) que a vaga de Felipe é disputada, quando na verdade eu duvido que alguém queira estar em seu lugar, como escudeiro de Alonso. Isso quem disse não fui eu, mas sim Jenson Button deu a entender há algumas semanas, quando afirmou “Que lamenta por Felipe Massa” e que “Só trabalharia com Alonso em um universo paralelo” e ainda que “Se Alonso pudesse, trabalharia sem um companheiro de equipe”.  Isso mostra o porque Felipe talvez ainda esteja por lá. Ainda mais com os rumores de uma possível ida de Hamilton para a Mercedes abrindo uma vaga na McLaren. E quem trocaria a possibilidade de trocar para um time com disputa aberta por um de um piloto só? Talvez só o próprio Felipe, que sabe-se lá porque cargas d’água insiste em permanecer à sombra de Fernando.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sem limites



Eu poderia perder um bom tempo falando das besteiras cometidas por Romain Grosjean e Pastor Maldonado, prever como será o campeonato ou quem pode ficar com a vaga de quem em 2013. Mas ontem me deparei com uma notícia que me chamou a atenção como nenhuma outra em muito tempo. Sobre uma história que começa pelo fim, ou que o poderia ter sido, há 11 anos em uma corrida da CART em Lausitiz, no dia 15/09/2001. 

Faltando 13 voltas para o final, o carro de Alessandro Zanardi foi atingido em cheio por Alex Tagliani. Depois de perder ¾ do sangue e ser reanimado várias vezes, os ferimentos nas pernas de Alessandro impedem que o milagre seja completo (teoricamente falando) e ele perde as duas pernas. Logo ele, que havia deixado a categoria 3 anos antes, quando nascia o primeiro filho, justamente pelo medo dos ovais! Mas retornara no início de 2001 após uma passagem malsucedida pela Williams na Formula 1, e agora isso.
Poderia ser o fim da carreira de Zanardi, bicampeão incontestável da Indy/CART. Ao receber a visita do abalado amigo Tony Kanaan, Zanardi lhe pediu um favor: “Coça o meu pé?”, seguido de uma gargalhada. Sim, ele não lamentou o ocorrido. Preferiu celebrar a vida. Considerou o fato de ter sobrevivido como um presente, e desde então passou a aproveitá-lo como poucos. Com o auxílio de próteses, sentou novamente no cockpit 2 anos depois na mesma pista de Lausitz e completou as voltas restantes, fazendo os presentes chorarem. Desceu do cockpit com  ar de quem havia vencido uma barreira intransponível.
Voltou a pilotar no WTCC e a praticar diversos esportes, sempre com seu sorriso no rosto e muitas, muitas palavras, como qualquer bom italiano. Sempre de bom humor, passou a praticar ciclismo de mão, e se apaixonou pelo esporte. De hobby, passou a levar o esporte tão a sério que abandonou o automobilismo para poder praticar com mais dedicação e prometeu que iria para a Paralimpíada de Londres buscar o ouro.
Lembro-me de uma vez, de Nuno Cobra dando entrevista sobre Ayrton Senna. Nuno falou que ele se destacaria em qualquer esporte, tamanha sua dedicação. Acho que Nuno não conheceu Alessandro como Ayrton, pois teria visto característica semelhante (eu diria que superior) em Alessandro. A garra demonstrada pelo italiano simplesmente derrubou qualquer limitação, física ou psicológica, elevando-o a um patamar jamais visto. E cumpriu a promessa: Conquistou o ouro na categoria H4 trial. Ele ainda disputará mais duas categorias. Não tenho dúvidas de que poderá vencer, pois se dedicará como sempre e agirá como se ainda não tivesse conquistado uma medalha. Provar algo para quem quer que seja ele não precisa. Nós é que estamos precisando de seu exemplo, em uma geração tão carente de heróis.
Alessandro negocia uma volta à Indy no próximo ano, já que pode retornar ao automobilismo depois de mais um desafio superado. E pelo jeito, ele mesmo estabelecerá novos desafios e metas para sua vida. Já disse que a partir de segunda-feira buscará um novo horizonte, na luta contra seu pior inimigo: o tédio. É a maneira que ele encontra para se motivar. Porque tem gente que mesmo com um corpo perfeito, prefere se lamentar e impor limites a si mesmo. Prefiro usar o exemplo de Alessandro. Porque este homem sim, sabe (e consegue) ultrapassar qualquer limite.