Falando de Corrida

Novidades, lembranças e curiosidades do nosso esporte a motor

Powered By Blogger

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Indy, 100 anos e a mesma de sempre. Que bom!


Quando falamos que na Formula 1 as coisas não mudam, é sempre de forma negativa. Não é de hoje que o domínio exagerado de um único time estraga a principal categoria do mundo. E fora isso, tem uma coisa que a Formula 1 não tem: A maior corrida do mundo. Até teve, durante a década de 50. Mas a Indy 500 não combinava bem com a Formula 1. E que bom, afinal provavelmente a FIA teria estragado a corrida.
E ontem a corrida foi daquelas. Durante a corrida, foi como sempre. Disputas de tirar o fôlego, batidas, e muitos, muitos sonhos. E só um dos 33 viveria esse sonho. E não foi o pole, Alex Tagliani. Tagliani protagonizou boas disputas com Dario Franchitti drante boa parte da prova. O piloto parecia capaz de realizar o seu próprio sonho e também o do patrão, Sam Schmidt. Tagliani brigou com os pilotos da Ganassi por um bom tempo, enquanto se via uma Penske irreconhecível para quem esperava uma boa apresentação de Will Power e do maior vencedor da Indy 500 na atualidade, Hélio Castroneves. Estes só estiveram na frente enquanto tomavam volta. Uma pena, pois seria bom ver os dois disputando a maior corrida de todas.
O sonho de Tagliani acabou na volta 148, quando vinha trás de Franchitti e acabou pegando sujeira na curva 4. Mas a famosa curva ainda guardava mais uma surpresa.
A corrida foi chegando ao final, e a tensão aumentava. Danica Patrick liderava, porém sabia-se que não ela não teria etanol suficiente. E sem bandeira amarela, faltando 11 voltas, Danica foi aos pits, deixando a ponta para Bertrand Baguette. E o praticamente desconhecido belga aumentou ainda mais a expectativa de todos, mas faltando 7 voltas, foi para os pits. Agora o estreante JR Hildebrand era o líder. E tinha combustível suficiente,  e com vantagem suficente para não ter que se preocupar nem errar. Mas errou, e na curva 4. Sempre a curva 4...

Dan Wheldon não acreditou. Depois de ser o segundo por dois anos seguidos no carro que agora estava nas mãos de Hildebrand, o inglês viu a vitória chegar de presente, em um dos melhores e mais surpreendentes finais da história de Indianapolis. 100 anos. E sempre cheia de emoções e surpresas. Um lugar onde os bons tempos nunca acabam.




1
Dan WHELDON
Bryan Herta com Curb/Agajanian
ING
2:56:11.726
200 voltas




2
JR HILDEBRAND
Panther
EUA
+2.108




3
Graham RAHAL
Ganassi
EUA
+5.549




4
Tony KANAAN
KV Lotus
BRA
+7.487




5
Oriol SERVIÀNewman/Haas
ESP
+9.543




6
Scott DIXON
Ganassi
NZL
+9.543




7
Bertrand BAGUETTE
Rahal Letterman Lanigan
BEL
+23.963




8
Tomas SCHECKTER
KV/SH
AFS
+24.329




9
Marco ANDRETTI
Andretti
EUA
+25.471




10
Danica PATRICK
Andretti
EUA
+26.448




11
Ed CARPENTER
Fisher
EUA
+27.037




12
Dario FRANCHITTI
Ganassi
ESC
+56.416




13
Charlie KIMBALL
Ganassi
EUA
+1 volta




14
Will POWER
Penske
AUS
+1 volta




15
Vitor MEIRA
Foyt
BRA
+1 volta




16
Justin WILSON
Dreyer & Reinbold
ING
+1 volta




17
Helio CASTRONEVES
Penske
BRA
+1 volta




18
Buddy RICEPanther
EUA
+2 voltas




19
Alex LLOYDDale Coyne
ING
+2 voltas




20
Pippa MANN
Conquest
ING
+2 voltas




21
Bia FIGUEIREDO
Dreyer & Reinbold
BRA
+3 voltas




22
John ANDRETTI
Andretti/Petty
EUA
+3 voltas




23
Ryan HUNTER-REAY
Foyt
EUA
+3 voltas




24
Davey HAMILTON
Dreyer & Reinbold
EUA
+7 voltas




25
Paul TRACY
Dreyer & Reinbold
CAN
+25 voltas




26
Townsend BELL
Sam Schmidt
EUA
157




27
Ryan BRISCOE
Penske
AUS
157





28
Alex TAGLIANI
Sam Schmidt
CAN
147





29
James HINCHCLIFFENewman/Haas
CAN
99





30
Jay HOWARD
Sam Schmidt/RLL
ING
60





31
Simona DE SILVESTRO
HVM
SUI
44





32
Ernesto VISO
KV Lotus
VEN
27





33
Takuma SATO
KV Lotus
JAP
20