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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Senna In, Rubinho, Out


Finalmente está confirmado: Bruno Senna é da Williams. Levou para o time de Grove uma boa cota de patrocinadores, é rápido e atrai atenção pelo sobrenome, mas está diante de uma parada difícil. 18 anos atrás, quando o tio estreou pela equipe, a Williams era o time a ser batido, parecia invencível. Isso até acabar a parceria com a Renault. Durante dois anos o time foi fraco, e voltou a mostrar potencial quando Frank estabeleceu uma nova parceria, com a BMW. O time não foi campeão mas venceu corridas e brigou por títulos, mas desde que a parceria acabou, a Williams está mal das rodas, como todo mundo sabe. Mas isso não tira a motivação de Bruno, e talvez sua contratação sirva como um novo fôlego para a escuderia, que em seus melhores dias venceu títulos com Alan Jones, Keke Rosberg, Nelson Piquet, Nigel Mansell e Alain Prost. Sim, faltou apenas Ayrton Senna na lista de grandes que passaram pela equipe e foram campeões, o que aumenta a responsabilidade de Bruno.
Bruno vive hoje completamente o oposto de 2009, quando quase fez parte da equipe Honda, que acabou desistindo e deixando o espólio nas mãos de Ross Brawn, e Bruno acabou preterido por Rubens Barrichello. E o destino, vejam só, fez com que justamente a vaga de Barrichello fosse cedida à Bruno. Não vou dizer que foi justo, mas também não vou dizer que foi injusto. Afinal, se 3 anos atrás a vaga tivesse sido de Bruno, talvez tivesse sido melhor aproveitada, pois poderia ter mostrado (ou não) o seu potencial e talvez estivesse em uma situação melhor hoje.
Mas, especulações e “se(s)” à parte, nada mais justo do que a retirada de Rubinho do mundo da F1. Não faz sentido alguém que desperdiçou todas as chances que teve ainda ter esperança de ser campeão. Com 16 anos a mais do que a idade do atual campeão, já estava na hora de Rubinho deixar sua vaga para alguém mais jovem, alguém que realmente ainda tenha alguma chance de conquistar algo na carreira, nem que sejam apenas alguns pódios ou vitórias, afinal, se 19 anos não foi o suficiente, não seria agora, na Williams, que Rubinho seria campeão, embora ele mesmo  não tenha percebido. Uma pena, pois poderia ter se aposentado de uma maneira menos desonrosa.