Falando de Corrida

Novidades, lembranças e curiosidades do nosso esporte a motor

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sábado, 31 de julho de 2010

As últimas do fim de semana


Enquanto ainda se discute o ocorrido na Alemanha, a FIA estuda uma nova regra para ordens de equipe. Essas seriam permitidas sim, desde que um dos pilotos do time não esteja em condições de ganhar o título. Neste caso sou sincero, concordo plenamente. Seria estúpido uma equipe jogar um campeonato fora nessas condições, como aconteceria caso Felipe não abrisse para Kimi em 2007. Domingo passado foi outra história, e acho que com relação ao episódio da semana passada só falta escolher o sabor da Pizza.

Enquanto muitos ficam olhando para Massa e Alonso, a indiscutível velocidade de Vettel o colocou na frente na Hungria. E que velocidade! Ele conseguiu cravar os primeiro tempo com sobras, sendo que nos últimos instantes Mark Webber já havia cravado uma volta voadora. A Red Bull tem tudo para se dar bem amanhã novamente, e acredito que a decisão da corrida acontecerá na largada ou no pit stop, já que o GP húngaro é connhecido pela dificuldade em ultrapassar. A McLaren parece não estar muito bem neste momento, perdeu rendimento com relação a alguns GPs passados. Hamilton foi o quinto, e Button nem sequer passou para o q3, ficando apenas na décima primeira posição, mas como é bom em estartégia pode-se esperar um pouco mais dele na corrida. Não espere por muitas emoções amanhã, muita gente reclama de Mônaco, mas lá pelo menos o visual e os guard rails colados garantem um atrativo a mais do que a monótona pista húngara.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Decepção


Após o choque, vem uma reflexão. E daquelas bem indigestas...

Sentimos muito em ver ordens de equipe, ou melhor, a opção da gestão dos negócios impactando no esporte ao qual dedicamos boa parte de nossos momentos de folga. Projetamos em alguns desportistas - especialmente sobre aqueles que tem nossa torcida - boa parte de nossas esperanças, sentimentos estes tão difusos que transformam em nossas as vitórias alheias. Por estes momentos corremos junto com nossos heróis, muitas vezes gastamos tempo e dinheiro com essa paixão, porque o automobilismo no Brasil ou quando a ele vem não é barato, isso sem contar toda a gama de revistas, materiais oficiais ou mesmo souvenirs a disposição. Qualquer coisa que nos remeta a essa mundo encantado vale tal admiração e dedicação para um aficionado.

E é exatamente aí que vem o choque. Esquecemos assim que por trás de tudo isso existem interesses e atletas que mais são garotos propagandas de marcas famosas, verdadeias grifes, e por assim dizer, máquinas de fazer dinheiro. E muitos lobbys e muitas coisas que sequer podemos sonhar que acontecem ali, naquele circo que de tão próximo do nossos olhos julgamos entender, mas que de muito pouco ou nada sabemos. Sinceramente, ainda que de uma forma romântica, eu acredito no esporte e, acima de tudo, acredito na Fórmula 1. Seria ingênuo de nossa parte crer que este tipo de trapaça - ou seria ato correto? - nunca aconteceu ou que jamais aconteceria, de novo.

Schumacher disse que as ordens de equipe "só não podem ser tão óbvias" e David Coulthard disse que a "FIA deve aceitar que as equipes tomem suas decisões". Friamente eu concordo e tenho certeza que muito pouco poderá ser feito para evitar que ações como essas ocorram novamente, afinal os mesmos responsáveis por julgar tais absurdos fazem parte e respiram deste mesmo ar viciado. Tais personagens podem acabar com suas equipes, com seus falsos ídolos ou mesmo com esta categoria. Só não têm o direito de inverter os valores e acabar de vez com a disputa, que é a essência de todo e qualquer esporte.



Parabéns Ferrari!

O episódio da série "Os três patetas" de ontem não teve muita graça. Seja por Orkut, sites, blogs e todos os outros meios de comunicação existentes, todos estão falando da palhaçada de ontem. Se eu estivesse no autódromo de Hockeinheim, eu entraria com uma ação pedindo o dinheiro de volta e ainda processaria os três patetas (Alonso, Massa e Domenicalli) por danos morais, porque foi constrangedor. Muito mais constrangedor do que a batida de Vettel e Webber na Turquia. Não teve cabimento o que aconteceu ontem, principalmente se pensarmos que, as equipes que estão na frente no campeonato, estão deixando seus pilotos brigarem na pista e não tomam essas atitudes ridículas. Já escrevi por aqui falando sobre isso, para a Red Bull tomar cuidado, mas a Ferrari foi, mais uma vez, longe demais. Junto com Alonso, o "cumpridor de regras" e Massa, o "bom funcionário". Mas eu explico: Alonso leva um banco espanhol para patrocinar a Ferrari, o banco que deu o nome ao GP de ontem, e cujo presidente assistiu ao GP dos boxes da Ferrari. Preciso dizer mais? O Domenicalli, que é um perdido, resolveu copiar o Jean Todt justamente onde não devia (sim, ele quer ser o Todt, só não sabe como), e o Alonso quis ser o Schumacher também. Conclusão: para o Felipe sobrou o papel de Rubinho, de enterrar sua carreira. Vai continuar sendo um bom piloto, e daqui alguns um chefe de equipe vai dizer: Não sei porque ele nunca foi campeão...
Niki Lauda mais uma vez disparou contra Alonso e contra a Ferrari. Ele sabe o que fala. Foi um dos pilotos de maior caráter na história, foi homem o suficiente para abandonar o GP de Fuji em 1976 por admitir estar com medo. E ainda é obrigado a ouvir do Alonso que não houve ordem nenhuma, assim como nós fomos obrigados a escutar todas as palhaçadas que ele falou no rádio durante a corrida toda, inclusive perguntando ao engenheiro sobre um problema no câmbio de Felipe.
Tudo o que o time conseguiu ontem, tentando puxar o saco do patrocinador, foi uma imagem negativa, da qual se recuperarão em pouco tempo. Só torço para Alonso e Felipe NUNCA serem campeões pela equipe. Prefiro ter homens de verdade pilotando os carros do time que eu amo, e um chefe de equipe decente, não aquele aprendiz de comediante que foi simplesmente colocado lá por falta de alguém melhor, quando Jean Todt quis sair para tentar o comando da FIA. Homens como Mauro Forghieri, Gilles Villeneuve, Niki Lauda, Mario Andretti e Carlos Reutmann. Homens de verdade, que há muito tempo não passam pela Ferrari.

domingo, 25 de julho de 2010

Cala a boca Alonso!


Isso é ridículo. Ridículo mesmo. Ridículo que um piloto pense que a Formula Um inteira seja obrigada a lhe dar passagem. Ridículo que não tenha capacidade de ultrapassar na pista. Ridículo que queira fazer o mundo inteiro de idiota. "O Felipe ficou sem uma marcha, foi isso?". Tentar consertar a situação para o que foi feito e tantar enganar a FIA e todo o mundo mais foi simplesmente ridículo (mais uma vez), para alguém que adora que as situações estejam a seu favor e nunca tem culpa de nada, e que ainda está tentando trazer Flávio Briatore para a Ferrari. Não porque aconteceu com Felipe Massa, mas pela maneira com que o Asturiano tem agido desde 2007, quando foi companheiro de Lewis Hamilton e até agora não conseguiu se afirmar novamente. O bom dinheiro vindo do banco espanhol, que deu o mesmo nome ao Grande Prêmio da Alemanha e cujo presidente acompanhou o GP dos boxes da Ferrari são a única justificativa para que Alonso esteja no time. Mas entre tudo isso aconteceu uma corrida, das boas, com bons pegas, ultrapassagens e toques, e mais uma vez as equipes novas colocando todo mundo em risco, afinal onde já se viu recolocar um carro na pista da maneira como estava Jarno Trulli? Inaceitável...

Na largada Vettel espremeu Fernando Alonso e Massa aproveitou para assumir a ponta. No hairpin, Alguersuari e Buemi se estranharam, Sendo que o suíço ficou sem a asa traseira e teve que abandonar. Os Force India que vinham atrás acabaram pegando os pedaços pela pista e tiveram que ir aos boxes. Mas equipe, confusa, pôs os pneus de Sutil em Liuzzi e vice e versa. Conclusão: Os dois tiveram que voltar aos boxes...

A prova seguia com bons pegas, após os pits Felipe Massa teve dificuldades com os pneus duros, Alonso foi para cima e Felipe fechou a porta, o que Alonso considerou ridículo e reclamou pelo rádio. Na volta 46 a equipe informou Felipe pelo rádio: "Fernando está mais rápido, você confirma que recebeu a mensagem?". Na volta seguinte claramente Felipe deu passagem ao espanhol, e todos puderam ver que a ordem "subliminar" não foi tão subliminar assim. A prova acabou ficando nisso mesmo, a não ser pelo fato de Kovalainen aprontar mais uma e arrancar o bico do carro de Pedro de La Rosa.

Alonso venceu, seguido de Massa e Vettel. Hamilton, Button, Webber, Kubica, Rosberg, Schumacher e Petrov fecharam os 10 primeiros. Mas parece que ainda tem muita coisa para acontecer...

sábado, 24 de julho de 2010

Santo de casa faz milagre!

Literalmente não precisou muito para que Sebastian Vettel conquisatasse a pole em casa, no que sobrou da épica Hockeinheim. Foram 2 milésimos que o separaram de Fernando Alonso, desde ontem favorito para a pole. Ao mesmo tempo, foi preciso quase que um milagre para que Vettel conseguisse a pole na sua última volta, afinal ele passou mais de um décimo acima do tempo de Alonso (até então o melhor até aquele momento) no segundo trecho da pista. E venhamos e convenhamos, é muito difícli tirar um décimo no último trecho. Conseguir dois então como fez Vettel, quase impossível, afinal ele cruzou a linha de chegada um décimo à frente do espanhol. A Ferrari ainda fez o terceiro tempo com felipe Massa, o que mostra que a Scuderia virá com força amanhã. Mas Massa que tome cuidado, afinal Mark Webber estará ao seu lado e não está nem um pouco satisfeito com o resultado de hoje, embora deva estar mais satisfeito do que Michael Schumacher, que além de ficar atrás de Rosberg de novo, não conseguiu passar nem para o Q3...



Observação: por mais que a Fórmula 1 esteja se modernizando cada vez mais, nomes como Mercedes e Hockeinheim vão sempre fazer o coração dos fãs acelerarem cada vez mais, ainda mais para quem é saudosista como eu!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Presta atenção Red Bull!


Nunca fui a favor de a equipe favorecer um ou outro piloto enquanto o título está longe de ser decidido, ainda mais quando os dois tem chances. Claro que quando dentro dos limites, a disputa entre dois do mesmo time pode ser fantástica, como com Mansell e Piquet em 87, ou a disputa dentro da ordem com Hill e Villeneuve 9 anos depois. Mas gerenciar pilotos não é uma tarefa fácil, ainda mais quando os dois tem talento e o melhor carro e motivação de sobra, como é o caso de Webber e Vettel. E a Fórmula 1 já viveu casos complicados no passado. Em 1989 Ayrton Senna e Alain Prost brigaram pelo fato de Senna ter quebrado um acordo extra-pista, e o título acabou sendo decidido com Prost jogando o carro para cima de Senna. Ou em 2007, quando Alonso colocou a boca no mundo e denunciou a McLaren quando sentiu que Lewis Hamilton era favorecido, e as consequências para o time de Woking foram bem piores do que 89...

Acho que a Red Bull não contava com isso, principalmente com mark Webber. Sempre achei ele um cara de talento, mas não imaginei que ele conseguisse ser tão constante (aliás, o mais constante ao lado de Button), e sempre achei que ele se contentaria com o segundo posto dentro da equipe. Mas se há um problema, tem sido o estímulo da Red Bull não em que os dois disputem, mas sim que briguem, literalmente, entre si. desde o episódio da Turquia (manobra desnecessária de Vettel), as coisas ficaram meio tensas, e o fato de darem a asa de Webber para Vettel foi o ápice. Mas se coloque no lugar dos dois: Webber tem sido constante, errado pouco e tem a grande chance de sua carreira. para ele é agora ou nunca. De outro lado Vettel, um dos maiores fenômenos dos últimos anos (senão o maior), jovem e talentoso, não quer esperar para ser campeão, e não está errado, afinal a Fórmula 1 manda talentos para o esquecimento na mesma velocidade em que se criam heróis. O que precisa realmente é fazer o jovem alemão segurar o ímpeto (tá bom, sei que não é fácil), e não desmotivar Webber, que vem em excelente fase e já mostrou que quer ser campeão. E já mostrou que é macho o suficiente, vencendo a corrida e esfregando na cara de todo mundo que não está de brincadeira. E seria tão bom se outros pilotos aprendessem com ele...

Webber merece respeito da Red Bull, afinal roeu o osso quando foi necessário, eu no lugar dele não gostaria de ser colocado de lado. E Vettel não é nem um pouco bobo, sabe que ajudou na imagem do time, e não vão faltar propostas se sair de lá. Manter os talentosos pilotos, acalmá-los e vencer o título. Pois é, essa tarefa parece ser um pouco complicada, mais até do que achar aqueles preciosos décimos de segundo no túnel de vento.

domingo, 11 de julho de 2010

Nada mal para um segundo piloto...


Mark Webber não engoliu quando pegaram sua asa nova e deram para Vettel, depois que este teve problemas com sua asa no primeiro treino do sábado. E não é para menos, afinal ainda não é hora de favorecer um ou outro. Mas Webber fez o contrário da maioria dos pilotos. Ficou quieto e deixou para agir na largada. Pulou na ponta, deixando Vettel para trás. E Vettel teve um pneu furado ao brigar com Hamilton, caindo para o fim do pelotão. Alonso largou mal, e quando perdia a posição para Felipe Massa, tocou furando o pneu de Felipe. Até aí, toques de corrida, em uma largada bem ao estilo de Silverstone e sua sequência de curvas velozes. Vettel e Massa foram para o final do pelotão, como era de se esperar, e Webber teve que resistir à pressão de Hamilton nas primeiras voltas, mas logo se estabeleceu como líder absoluto. Alonso pressionava Rosberg, que pressionava Kubica, até que ocorreu a primeira rodada de pit stops. Rosberg conseguiu assumir a posição de Kubica, e Alonso ficou preso atrás do Polonês. A briga estava boa, e estavam lado a lado na chicane que antecede a curva club, quando Alonso corta caminho ganhando a posição, alegando que Kubica havia empurrado-o para a grama (no vídeo dava para ver claramente que não houve toque). Enfim, pouco depois Kubica abandonou com problema no diferencial, mas a coisa não ficou por isso mesmo. Alonso recebia um drive trough no mesmo momento em que o Safety car entrava na pista para recolher detritos deixados pelo carro de Pedro de la Rosa. Enquanto isso Jensos Button, que havia largado em décimo quarto era o quinto, andando forte e fazendo uma ótima recuperação. assim que o safety deixou a pista, Alonso cumpriu a punição e foi para o fim do pelotão. Para alguns a corrida começou por ali, e houve um show de brigas e ultrapassagens, destacando o Show de Vettel, brigando pelos pontos. Massa, Petrov... Schumacher! Vettel passou por eles sem tomar conhecimento, até chegar em Sutil. A briga foi fantástica, os dois lado a lado em diversos momentos, vettel só conquistando a posição duramente na penúltima volta. lá na frente, Webber recebia a bandeirada (merecidamente, diga-se de passagem), soltando um "nada mal para um segundo piloto" pelo rádio. E está certo. Exemplo a ser seguido: Primeiro, fazer, depois falar. E a briga esquentando...

O resultado final foi o seguinte:

1-Mark Webber (Red Bull/Renault)
2-Lewis Hamilton (McLaren/Mercedes)
3-Nico Rosberg (Mercedes GP)
4-Jenson Button (McLaren/Mercedes)
5-Rubens Barrichello (Williams/Cosworth)
6-Kamui Kobayashi (BMW Sauber/Ferrari)
7-Sebastian Vettel (Red Bull/Renault)
8-Adrian Sutil (Force India Mercedes)
9-Michael Schumacher(Mercedes GP)
10-Nico Hulkenberg (Williams/Cosworth)

Vale destacar Kamui Kobayashi, de novo nos pontos e Barrichello, levando mais uma vez a Williams entre os primeiros. Metade do campeonato terminada, mas ainda com muita coisa pela frente...

Conversas de GP

O GP da Inglaterra rolando, boas disputas e um novo traçado que eu, particularmente, achei demais. Aí o Alonso faz uma besteira, corta caminho e não devolve a posição. Mas por ser justiceiro, questiona à equipe se a manobra foi legal (que coração tem esse cara!). Aí meu celular acusa um SMS. É o Átila.

Átila - A manobra do Alonso em cima do Kubica não foi ilegal?

André - Com certeza, pelo certo ele teria que ter devolvido, mas a política favorece a Ferrari, se fosse o contrário...

Átila - Concordo. E no acidente com o Massa ele também jogou o carro para cima. Fica claro que a postura de ambos em relação a equipe é diferente... Alonso é muito anti-ético.

André - Mas adora reclamar de quem "quebra as regras". E nunca tem culpa de nada, é impressionante. Mas tá sob investigação.

Nesse momento o Kubica abandonava a prova.

André - Drive trough Alonso.

Átila - Que bom que ele acabou de ser punido. Até que enfim.

Átila - Ele é muito desleal.

Aí o Reginaldo Leme e o Burti começam a falar que a punição é injusta porque o Kubica já tinha saído (?), portanto não faria diferença.

André - Não concordo com o Reginaldo e o Burti, para não bater, se fosse o caso, era só tirar o pé, e não cortar caminho.

Átila- E a transmissão da Globo fala bobagem demais... Se fosse o Schummy seria roubado, desleal, Dick Vigarista... Mas o Alonso é um Santo.

Átila - É exatamente isso que estou resmungando aqui em casa... justiça seja feita na pista... era só tirar o pé e ir para cima de novo, ele era mais rápido.

Átila - E o SC vai jogar o Alonso para o fim do pelotão.

André - Ele sempre diz que tem que ser justo, não é? Agora ele sai satisfeito da pista.

Átila - Hehehe, vai ficar putinho...

André - Agora vai reclamar que a punição demorou para sair, hahahaha

Foi o que ele reclamou do Lewis na corrida passada, para quem não se lembra...

Átila - Mas... precisamos ser francos. Ele tá muito mais arrojado que o Massa.

André - Muito mais, sem dúvida, acho que o acidente e o filho deixaram o Massa mais lento. O SC deu uma nova vida para a corrida, hein?

Átila - Sim para ambos.

Alonso passa Liuzzi e toma um x. Button é o quarto e vai para cima de Rosberg.

André - Corridaça do Button, que manobra do Liuzzi

Átila - O Button só prova a tese de que o título faz bem, mesmo para pilotos regulares. O Liuzzi é arrojado mesmo, mas comete erros bobos na maioria das vezes.

Felipe Massa erra e vai parar dentro do box.

Átila - O Massa tem cometido erros demais... excesso de pressão além do que você já comentou.

Átila - O Vettel passando o Schummy é sacanagem... Você viu a diferença de carro?

Átila - Pode parecer improvável, mas acho que a melhor coisa que vejo para ele (Massa) é uma mudança de equipe.

André - O Vettel tá aproveitando bem as circunstâncias, esse GP Tá Demais!

André - Felipe tá muito estranho, não tô conseguindo entender o que acontece.

Átila - Rapaz... o Kobayashi tá mordendo pontos de novo... um belo sexto posto.

André - O cara é talentoso, só precisa de talento. Vettel X Sutil tá animal, essa nova geração é o que faltava.

Átila - O Alonso sofreu o mesmo que gerou para o Massa, hein? Que graça!

André - O Alonso tá sofrendo tudo o que merece...

Átila - Rs... Vettel é bom, arrojado. Mas eu não o acho fora de série... Essa geração tem muitos pilotos com qualidades diferentes, Webber e Button com velocidade e regularidade, Rubens com os dois mais experiência, Sutil com precisão, Hamilton com talento - E para mim o melhor do circo, hoje

André - Agora, me desculpa, mas eu acho o Vettel genial

Átila - Vettel brilhante

Átila - Sim, ele é, mas precisa ficar mais maduro. Fosse o Alonso por exemplo naquele início de corrida, teria caído para 5º ou 6º no máximo e se recuperaria mais facilmente.

Webber fecha as 52 voltas, seguido por Hamilton e Rosberg.

André - Resultado justo?

Átila - Acho que sim... tenho torcido pro Webber por causa deste complexo do mais fraco. Ainda assim queria mais de Vettel, Hamilton e da dupla da Ferrari.

André - acho que cada um ficou na posição que mereceu, e os dois da Ferrari não aproveitam quando estão em situação favorável.

sábado, 10 de julho de 2010

Silverstone - a casa de todos é agora de Vettel...


Pelo menos no treino oficial para o GP da Inglaterra deste fim de semana. O alemão superou Webber, reforçando a situação vivida pela Brawn no último ano. Somente uma pole escapou dos red bulls este ano, sendo esta conquistada por Hamliton.
Apesar disso, a dupla ainda briga pelo campeonato cabeça a cabeça com o quarto colocado, Hamilton, que largará lado a lado com Alonso, terceiro.

As demais posições ficaram com Rosberg (P5), este sempre a frente de Schumacher; Kubica (P6), reforçando o porte mediano de sua Renault, mas aparentemente fora da briga de pódio; Massa (P7), como sempre apagado e mostrando muita difiiculdade nas saídas de curva/retomada de aceleração quando a TV acompanha o estilo de pilotagem dele frente a Alonso; Barrichello (P8), este em grande fase e andando mais que o carro e o companheiro de equipe juntos; De la Rosa (P9), a grande surpresa do treino, classificando sua Sauber para a Q3 e Schumi fechando o Top 10.
Button, o outro concorrente pelo caneco largará na P14, demonstrando sua dificuldade já habitual em Silverstone.

A classificação completa e tempos pode ser vista no site oficial da F1, no link: http://www.formula1.com/results/season/2010/833/

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A casa de todos, agora reformada


O GP da Espanha é a casa de Fernando Alonso, Alguersuari e de la Rosa, o da Austrália de Mark Webber, o do Brasil de Felipe Massa e Rubens Barrichello, o da Inglaterra... de todo mundo! Nenhuma pista representa tanto para a Formula 1 como Silverstone. Nem mesmo o GP de Monaco. Silverstone foi onde tudo começou, o templo foi palco de pegas memoráveis e de grandes nomes, e mesmo com as modificações ao longo dos anos, nunca deixou de ser veloz. Talvez agora mais do que nunca. O novo traçado ficou muito interessante, a pista não perdeu seus pontos de alta e ainda ganhou alguns outros. Silverstone sempre foi garantia de show, e tomara que não seja diferentedessa vez. As mudanças talvez reflitam um pouco no desempenho dos carros, já que o conhecido traçado que muitos usavam na pré-temporada foi mudado e talvez algumas equipes percam as referências. E no primeiro treino, Red Bull e Ferrari dominaram, seguidas das Mercedes, com Petrov logo em seguida e a primeira McLaren só depois, com Lewis Hamilton. Surpresa? Bom, hoje é só Sexta feira, não dá para usar como um "padrão" do final de semana, mas esperava-se mais da McLaren, que prometeu que viria forte. Na verdade o que me surpreendeu foram as Ferrari, com Alonso em segundo e Massa em quarto (esse que errou bastante na nova Silverstone, a exemplo de Sebastian Vettel). Mas como sempre, dá para esperar bastante do GP da Inglaterra, que sobrevive apesar de todos os pesares e que promete muito nesse fim de semana. E para Jenson e Lewis, o que resta é esperar que a McLaren cumpra sua promessa e trabalhar muito para não terem que dividir o quarto principal, lembrando que alguns dos hóspedes são mais antigos na casa do que os próprios donos...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Watkins Glen, Indy e mistos...


Como o bom sanduíche, a Indy deveria aprender e seguir mantendo sua expansão para os circuitos mistos. Até eu que gosto de velocidade e não sou fã de ovais fiquei grudado na TV para acompanhar a corrida da tarde do domingo.

A se ressaltar, a corrida teve um grande nome, e este foi Will Power. O australiano que já havia largado na pole perdeu a primeira posição por pouquíssimos instantes e obteve sua 3° vitória na temporada, se distanciando ainda mais no campeonato, que também lidera, agora com 327 pontos. Ryan Briscoe ultrapassou Dario Franchitti, que perdeu a 2° posição na última volta graças a uma escapada boba de traseira, o que comprova a tese de que boa parte dos grande nomes da categoria são mesmo homens de ovais.

Os brasileiros Raphael Matos da De Ferran/Luczo Dragon e Mário Moraes da KV, foram 4° e 5°, respectivamente, fazendo uma corrida sólida, de erros mínimos e com grande tocada. Castroneves que largou em 2° envolveu-se em um acidente por erro de Scott Dixon e acabou terminando em 9°. Vitor Meira, da Foyt, ficou em 19°, Tony Kanaan foi mais uma vez prejudicado pelas estratégias malucas da Andretti/Green e completou em 21°, enquanto Mario Romancini, da Conquest teve problemas na última volta e ficou apenas com a 22° colocação.

Resultado final (top five):

1° - Will Power (Penske);

2° - Ryan Briscoe (Penske);

3° - Dario Franchitti (Ganassi);

4° - Raphael Matos (De Ferran/Luczo Dragon);

5° - Mário Moraes (KV);

Já a classificação do campeonato ficou assim: http://esporte.ig.com.br/grandepremio/formulaindy/classificacao/

sábado, 3 de julho de 2010

Sebastian Vettel em números...


Heis a carreira do novo gênio da F1:

Aqui em 2006 com sua super-licença


2001 – Vencedor dos torneios Alemão e Europeu de kart, na categoria Junior;

2002 – Sexto colocado no campeonato de kart Europeu, categoria Sênior. Décimo colocado no campeonato de kart Alemão, categoria Sênior;

2003 – Vice-campeão de Fórmula BMW (melhor estreante, com 5 vitórias, 5 poles e 12 pódios);

2004 – Campeão da F-BMW com 18 vitórias em 20 corridas, 14 poles, 20 pódios e 13 voltas mais rápidas;

2005 – Quinto colocado na F3 Européia. Considerado o melhor estreante com 6 pódios. Primeiro teste na F1 com a Williams, até então a parceira da BMW na F1;

2006 – Vice-campeão da F3 Européia, com 14 vitórias, 3 segundos lugares e 2 terceiros. Compete ainda em 3 eventos da Renault World Series, ganhando 2 deles. Passa a piloto de testes da BMW-Sauber;

2007 – Estréia na F1 pela BMW –Sauber, substituindo ao acidentado Robert Kubica (GP do Canadá). Torna-se o piloto mais jovem a pontuar na F1 com o oitavo lugar obtido neste GP. Promovido a piloto da Scuderia Toro Rosso à partir do GP da Hungria, chegando na quarta colocação no GP da China;

2008 – Piloto da STR. Torna-se o piloto mais jovem a ganhar um GP, aos 21 anos de idade no GP de Monza, Itália, onde ainda larga na pole. Conclui o campeonato na oitava colocação;


Na festa após sua 1° vitória


2009 – Promovido para a equipe Red Bull Racing, mas daqui pra frente a história ainda está sendo escrita...



Gerhard Berger, por si mesmo


Este austríaco sempre foi um batalhador. Sua velocidade e precisão talvez tenham sido menosprezados históricamente devido ao momento em que a oportunidade da F1 apareceu, tempos onde ele teve de dividir curvas com lendas como Prost, Mansell, Piquet e Senna – no auge de sua carreira – e com Schumacher e Hakkinen eram fato consumado. Ainda assim, sua carreira foi orgulhosamente preenchida por 210 Grandes Prêmios, com 10 vitórias, 17 segundos lugares, 21 terceiros, 12 poles-positions e 21 voltas maisrápidas.

Em uma de suas entrevistas para Revista F1 Racing (Ed. Brasileira 09 / 2007), ele cita seus dois melhores momentos na carreira:

“ Minha corrida mais fantástica foi Hockenheim em 1997. Acho que vocês conhecem a razão – havia problemas com a equipe, eu tinha estado doente, não participei de três provas e meu pai havia acabado de falecer em um acidente aéreo.Tudo estava contra mim. Larguei na prova, fiz a volta mais rápida e ganhei a corrida. A prova foi fantástica.”

“A segunda melhor corrida foi em Adelaide em 1987. Larguei na pole, mas tive uma briga dura com Ayrton. Jogávamos um com o outro, usando o turbo. Ele estava me alcançando.

Berger no GP do Canadá, em 1988.

Sentia que não podia ir mais rápido, mas então conseguia ser veloz como se estivesse numa tomada de tempo. Fui assim, determinando o ritmo até a última volta. Fisicamente e mentalmente aquela foi a minha corrida mais dura. E veio num momento bom porque estava em negociações com o Sr. Ferrari sobre um contrato.”