O episódio da série "Os três patetas" de ontem não teve muita graça. Seja por Orkut, sites, blogs e todos os outros meios de comunicação existentes, todos estão falando da palhaçada de ontem. Se eu estivesse no autódromo de Hockeinheim, eu entraria com uma ação pedindo o dinheiro de volta e ainda processaria os três patetas (Alonso, Massa e Domenicalli) por danos morais, porque foi constrangedor. Muito mais constrangedor do que a batida de Vettel e Webber na Turquia. Não teve cabimento o que aconteceu ontem, principalmente se pensarmos que, as equipes que estão na frente no campeonato, estão deixando seus pilotos brigarem na pista e não tomam essas atitudes ridículas. Já escrevi por aqui falando sobre isso, para a Red Bull tomar cuidado, mas a Ferrari foi, mais uma vez, longe demais. Junto com Alonso, o "cumpridor de regras" e Massa, o "bom funcionário". Mas eu explico: Alonso leva um banco espanhol para patrocinar a Ferrari, o banco que deu o nome ao GP de ontem, e cujo presidente assistiu ao GP dos boxes da Ferrari. Preciso dizer mais? O Domenicalli, que é um perdido, resolveu copiar o Jean Todt justamente onde não devia (sim, ele quer ser o Todt, só não sabe como), e o Alonso quis ser o Schumacher também. Conclusão: para o Felipe sobrou o papel de Rubinho, de enterrar sua carreira. Vai continuar sendo um bom piloto, e daqui alguns um chefe de equipe vai dizer: Não sei porque ele nunca foi campeão...
Niki Lauda mais uma vez disparou contra Alonso e contra a Ferrari. Ele sabe o que fala. Foi um dos pilotos de maior caráter na história, foi homem o suficiente para abandonar o GP de Fuji em 1976 por admitir estar com medo. E ainda é obrigado a ouvir do Alonso que não houve ordem nenhuma, assim como nós fomos obrigados a escutar todas as palhaçadas que ele falou no rádio durante a corrida toda, inclusive perguntando ao engenheiro sobre um problema no câmbio de Felipe.
Tudo o que o time conseguiu ontem, tentando puxar o saco do patrocinador, foi uma imagem negativa, da qual se recuperarão em pouco tempo. Só torço para Alonso e Felipe NUNCA serem campeões pela equipe. Prefiro ter homens de verdade pilotando os carros do time que eu amo, e um chefe de equipe decente, não aquele aprendiz de comediante que foi simplesmente colocado lá por falta de alguém melhor, quando Jean Todt quis sair para tentar o comando da FIA. Homens como Mauro Forghieri, Gilles Villeneuve, Niki Lauda, Mario Andretti e Carlos Reutmann. Homens de verdade, que há muito tempo não passam pela Ferrari.
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