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sábado, 3 de julho de 2010

Gerhard Berger, por si mesmo


Este austríaco sempre foi um batalhador. Sua velocidade e precisão talvez tenham sido menosprezados históricamente devido ao momento em que a oportunidade da F1 apareceu, tempos onde ele teve de dividir curvas com lendas como Prost, Mansell, Piquet e Senna – no auge de sua carreira – e com Schumacher e Hakkinen eram fato consumado. Ainda assim, sua carreira foi orgulhosamente preenchida por 210 Grandes Prêmios, com 10 vitórias, 17 segundos lugares, 21 terceiros, 12 poles-positions e 21 voltas maisrápidas.

Em uma de suas entrevistas para Revista F1 Racing (Ed. Brasileira 09 / 2007), ele cita seus dois melhores momentos na carreira:

“ Minha corrida mais fantástica foi Hockenheim em 1997. Acho que vocês conhecem a razão – havia problemas com a equipe, eu tinha estado doente, não participei de três provas e meu pai havia acabado de falecer em um acidente aéreo.Tudo estava contra mim. Larguei na prova, fiz a volta mais rápida e ganhei a corrida. A prova foi fantástica.”

“A segunda melhor corrida foi em Adelaide em 1987. Larguei na pole, mas tive uma briga dura com Ayrton. Jogávamos um com o outro, usando o turbo. Ele estava me alcançando.

Berger no GP do Canadá, em 1988.

Sentia que não podia ir mais rápido, mas então conseguia ser veloz como se estivesse numa tomada de tempo. Fui assim, determinando o ritmo até a última volta. Fisicamente e mentalmente aquela foi a minha corrida mais dura. E veio num momento bom porque estava em negociações com o Sr. Ferrari sobre um contrato.”

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