E após um período de tensão, finalmente Felipe Massa acertou seu futuro na Fórmula 1. Na data de ontem (11/11), Felipe confirmou o que já se especulava, e assinou um contrato de 2 anos com a tradicional equipe de Grove. Foi o que restou para Felipe, após a saída da Ferrari e as frustradas negociações com a Lotus. Sendo assim, o que esperar então? A analisar pela atual temporada tanto do time, quanto de Felipe, não muito, infelizmente.
De um lado, um Felipe Massa que não condiz com seu passado vitorioso. Foram inúmeras dificuldades nas últimas 4 temporadas. Depois dos acidentes em sua carreira (um físico em Hungaroring e um psicológico em Hockeinheim), Felipe Massa nunca mais foi o mesmo. Ainda é capaz de boas classificações, faz uma boa primeira metade de corrida, mas dificilmente acerta a mão quando muda o tipo de pneu. Do outro, um time inconsistente, que não conseguiu repetir nesse ano o sucesso da temporada passada, onde além de uma boa quantidade de pontos, ainda comemorou uma vitória após quase 8 anos de jejum. Trocando em palavras simples, não é o lugar ideal para se estar na Fórmula 1.
Felipe está na Williams porque ele precisa do time, e também porque o time precisa dele. Após o erro de contratar Valteri Bottas e Pastor Maldonado juntos (embora rápidos, os dois não possuem experiência para desenvolverem um carro), a equipe buscava como opção alguém com um bom retrospecto e que estivesse disposto a assumir seu carro, e Felipe caiu como uma luva. Ainda mais em uma fase de reestruturação de projeto devido à novas regras, sua experiência de mais de 10 anos de Ferrari talvez venha a calhar.
Para Felipe, a coisa se complica um pouco mais. Aos 32 anos, ele não é mais o jovem talento da Sauber nem o astro substituto de Schumacher na Ferrari. Conquistou inúmeros triunfos e admiradores em sua fase áurea, mas a sequencia de acontecimentos supracitados mudaram o panorama a seu respeito. A Williams foi o único lugar onde ele poderia estar se quisesse continuar na Fórmula 1, e dificilmente voltará a ter oportunidade em um time de ponta. Isso significa que Felipe terá uma vida pós-Ferrari tão brilhante quanto a de outros antecessores, como Michele Alboreto, Gerhard Berger e tantos outros que caíram no ostracismo após deixarem de vestir vermelho.
Felipe é o sexto brasileiro a correr para Frank Williams. Antes dele, José Carlos Pace, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Rubens Barrichello e Bruno Senna passaram por lá. O único que experimentou o sucesso verdadeiro foi Nelson Piquet, mas foi também na Williams que viu sua carreira ruir, após um acidente na Tamburello. Depois que saiu da Williams, foram apenas 3 vitórias em 4 temporadas. Um retrospecto nada amigável para a torcida verde amarela.
Em minha modesta visão, Felipe merecia mais. Construiu uma carreira respeitável e foi ofuscado por um piloto que não era muito melhor do que ele, mas que tem um histórico de afundar seus companheiros de equipe. Infelizmente, a idade chegou, e com ela os novos talentos que tiraram de Felipe a chance de uma vaga melhor. Mas não custa ter esperança. Com novas regras e um novo motor, muita coisa pode acontecer. E sinceramente, seria legal ver tanto Felipe quanto a Williams dando uma volta por cima. Tanto um quanto o outro merecem. Não custa nada sonhar.
De um lado, um Felipe Massa que não condiz com seu passado vitorioso. Foram inúmeras dificuldades nas últimas 4 temporadas. Depois dos acidentes em sua carreira (um físico em Hungaroring e um psicológico em Hockeinheim), Felipe Massa nunca mais foi o mesmo. Ainda é capaz de boas classificações, faz uma boa primeira metade de corrida, mas dificilmente acerta a mão quando muda o tipo de pneu. Do outro, um time inconsistente, que não conseguiu repetir nesse ano o sucesso da temporada passada, onde além de uma boa quantidade de pontos, ainda comemorou uma vitória após quase 8 anos de jejum. Trocando em palavras simples, não é o lugar ideal para se estar na Fórmula 1.
Felipe está na Williams porque ele precisa do time, e também porque o time precisa dele. Após o erro de contratar Valteri Bottas e Pastor Maldonado juntos (embora rápidos, os dois não possuem experiência para desenvolverem um carro), a equipe buscava como opção alguém com um bom retrospecto e que estivesse disposto a assumir seu carro, e Felipe caiu como uma luva. Ainda mais em uma fase de reestruturação de projeto devido à novas regras, sua experiência de mais de 10 anos de Ferrari talvez venha a calhar.
Para Felipe, a coisa se complica um pouco mais. Aos 32 anos, ele não é mais o jovem talento da Sauber nem o astro substituto de Schumacher na Ferrari. Conquistou inúmeros triunfos e admiradores em sua fase áurea, mas a sequencia de acontecimentos supracitados mudaram o panorama a seu respeito. A Williams foi o único lugar onde ele poderia estar se quisesse continuar na Fórmula 1, e dificilmente voltará a ter oportunidade em um time de ponta. Isso significa que Felipe terá uma vida pós-Ferrari tão brilhante quanto a de outros antecessores, como Michele Alboreto, Gerhard Berger e tantos outros que caíram no ostracismo após deixarem de vestir vermelho.
Felipe é o sexto brasileiro a correr para Frank Williams. Antes dele, José Carlos Pace, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Rubens Barrichello e Bruno Senna passaram por lá. O único que experimentou o sucesso verdadeiro foi Nelson Piquet, mas foi também na Williams que viu sua carreira ruir, após um acidente na Tamburello. Depois que saiu da Williams, foram apenas 3 vitórias em 4 temporadas. Um retrospecto nada amigável para a torcida verde amarela.
Em minha modesta visão, Felipe merecia mais. Construiu uma carreira respeitável e foi ofuscado por um piloto que não era muito melhor do que ele, mas que tem um histórico de afundar seus companheiros de equipe. Infelizmente, a idade chegou, e com ela os novos talentos que tiraram de Felipe a chance de uma vaga melhor. Mas não custa ter esperança. Com novas regras e um novo motor, muita coisa pode acontecer. E sinceramente, seria legal ver tanto Felipe quanto a Williams dando uma volta por cima. Tanto um quanto o outro merecem. Não custa nada sonhar.
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