Amigos, a F1 anda emocionante, com 3 vencedores diferentes em 3 etapas, várias ultrapassagens e corridas muito disputadas... NOT!!
Pode ser má vontade minha ou rabugice, mas eu continuo em desagrado com a principal categoria do automobilismo mundial. Tirando a excepcional vitória de Alonso na Malásia, com um carro inapropriado, lento – quase um tijolo com quatro rodas – o certame anda esquisito.
Eu sou um saudosista, eis a verdade. Admiro os bólidos, mas é a destreza humana que me chama a atenção, e esta razão anda abalada desde que a F1 inventou estes subterfúgios a aumentar o desempenho (asas móveis, KERS e pneus que se deterioram). É claro que grandes pilotos ainda se destacam, não à toa vemos grandes exibições de Button e Alonso, principalmente, mas por outro lado vemos corridas pífias de Vettel, Schumacher e Massa, que inegavelmente são rápidos, porém gastam mais borracha que os outros.
Apenas como comparativo, transpondo essa realidade para décadas passadas, veríamos uma supremacia de Prost, Lauda e Piquet, enquanto que os Villeneuves, Rosbergs, Mansells e Sennas das vida não dariam seus shows característicos ou teriam as mesmas chances de vitórias por não chegarem com pneus em condições de disputa ao final dos GP’s.
Enfim, ainda espero que ao invés de calendários cheios, pistas mequetrefes e de soluções com padrão “professor aloprado” de qualidade para inflacionar a disputa (como a do desgaste dos pneus ou molhar a pista artificialmente) a F1 volte a se tornar o celeiro de grandes e arrojados pilotos que sempre foi, correndo pelas pistas tradicionais com as quais sonhamos acordados a ponto de memorizar as curvas e com o talento e braço sobrepujando qualquer estratégia ou táticas de equipe.
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