Kimi está de volta. O grande Kimi está de volta. Não que a F1 fizesse falta para ele, afinal ele se divertiu mundo afora enquanto esteve longe da frescura que a categoria exige. Durante duas temporadas, Kimi pôde fazer o que gosta, ser um piloto na pista, sem se preocupar com encontros com patrocinadores, coletivas chatas e tardes de autógrafos. Mas a crise está aí, deve ter gasto uma boa grana nas suas brincadeiras e agora é hora de recuperar tudo isso.
Muitos falam da adaptação que pode demorar, mas acho que muita gente esqueceu daquele garoto que chegou andando rápido sem nunca ter entrado num F1 antes e não ter feito mais do que duas temporadas em monopostos aos 21 anos de idade. Que tremam seus oponentes, afinal a Lotus quer ser grande, precisa algo mais do que a velocidade de Vitaly Petrov e Bruno Senna, precisa de alguém que tenha um pouco mais de manha no negócio, e que talvez somente alguém que já foi campeão pode oferecer.
Claro, eu preferia Kimi na Red Bull, menos pelo carro do que pela liberdade que a equipe dá aos seus pilotos. No lugar de Mark Webber, acredito que Kimi daria mais trabalho ao jovem gênio Sebastian Vettel, mas Kimi voltou na vaga que era possível no momento, e espero que ele faça a Lotus brilhar de novo. Fez muito mais do que Alonso na Ferrari e injustamente perdeu seu lugar para o falastrão espanhol, de quem espera-se mais uma no vergonhoso (detalhe: não acho o ano de Alonso menos vergonhoso do que o de Massa, afinal ele tem toda atenção de que precisa, só esqueceu os 2 décimos na McLaren e nunca mais voltou para buscar). Claro qeu não espero vitórias de Kimi no ano que vem, mas sua velocidade e silêncio são muito bem vindas em uma F1 com pilotos que falam muito mais do que deveriam, principalmente em espanhol.
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