quinta-feira, 20 de outubro de 2011
O último, mas o melhor de todos
Às vezes a correria do dia-a-dia nos fazer esquecer de certas datas, mas basta entrar na Internet que logo aparece uma (boa) lembrança. E as de infância são sempre especiais. Por mais que minha mãe ficasse reclamando, uma vez ou outra eu dava um jeito de ficar acordado nas madrugadas para assistir a u GP de Formula 1. Mas há exatos anos, não precisei ficar argumentando muito, mesmo porque não fiquei acordado sozinho. Passei o dia inteiro esperando por aquilo, tive que assistir ao Super Cine (sei lá que filme que era) e então chegou a tão esperada hora do GP do japão. E dessa vez até minha mãe ficou acordada, mesmo dando umas "pescadas". Uma hora era ela quem me acordava, depois eu, e assim foi. Lembro que o GP não seria muito fácil para Senna, que deixou Berger escapar na ponta e ficou segurando Nigel Mansell. A corrida poderia até ter sido mais espetacular e emocionante, mas não demorou muito para o afoito inglês errar e dar adeus ao título, o que não era a primeira vez. Mas aquele campeonato não foi bem assim, Ayrton venceu corridas espetaculares como Interlagos, sofreu acidentes como no México e em um teste em Hockeinheim e brigou com o carro em várias outras, na tentativa de superar as Williams, que se mostravam cada vez mais fortes ao longo do campeonato. Ao final de tudo, depois de tanta batalha, Ayrton ainda disse que este foi o melhor de todos. Infelizmente foi o último, mas quem se importa? Foi o melhor e pronto!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário