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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Não vale um milhão


A corrida do milhão chega à sua quarta edição, cheia de Marketing e transbordando desrespeito para com todos. A corrida segue a direção tomada pela Fórmula Truck, que tem buscado a internacionalização. Jacques Villeneuve (que já correu de Top Race por aqui em uma abertura da Truck) será a cereja do bolo, o convidado especial para dar um toquezinho especial, como uma Le Mans ou Indy 500. Na minha opinião, a prova poderia ter alguns “algo mais” além do que já tem. Alguns carros a mais no grid, uma duração de umas duas horas e eventos que aproximassem a categoria do público nas ruas da cidade onde a corrida será disputada seriam algumas ações legais (Não precisa andar com os carros nas ruas, só colocar umas réplicas em alguns pontos de venda e alguns pilotos dando umas tardes de autógrafos, não ia matar ninguém e atrairia mais público), afinal apenas a propaganda envolvendo o valor do prêmio e um único convidado especial são pouco para uma prova que quer ganhar tanto destaque, ainda mais por se tratar já da quarta edição.
Está na hora de a Stock pelo menos voltar a ser como era em questão de show para o público (não só na pista, mas evento em si). Observar pelo menos um pouco o que se faz nos Estados Unidos, já que a categoria sempre quis se inspirar na NASCAR e trazer para cá não seria má idéia. Só para você ter uma idéia, nos USA é possível alugar Scanners que possibilitem pegar a freqüência de rádio dos pilotos durante a prova, o que é um atrativo e tanto. E voltar a permitir que a galera entrasse de carro no autódromo e levasse suas churrasqueiras (uma vez vi uns caras que levaram até um sofá) não diminuiria em nada a segurança do autódromo e tornaria tudo mais divertido.
A  Stock está cada vez com mais cara de Fórmula 1 (no mau sentido), o que tira o prazer até mesmo de trabalhar nas provas, o que dirá de freqüentar suas arquibancadas. Fora o desrespeito com os profissionais fotógrafos, que tem que esperar a boa vontade da organização para conseguir as credenciais para trabalhar. E ainda tem a chicane da curva do café... Pena que Aurélio Félix não esteja mais conosco, pois ele teria muito o que ensinar à Carlos Col. Prova disso é o fato de mesmo depois de sua morte a Truck só crescer, a ponto de ter dois campeonatos, ao contrário da Stock, que de uns anos para cá só tem perdido categorias.

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