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terça-feira, 1 de julho de 2014

Um domingo qualquer


Um domingo qualquer. Carros sem extrema tecnologia. 3 pedais, uma alavanca de câmbio. Liberdade para os projetistas criarem obras de arte. Uma pista sem desenho extravagante, projetada por mãos humanas sem auxílio de um computador, localizada em um país onde nem mesmo a categoria pisa há 6 anos. De um lado, um gênio. Do outro, um francês ousado. Os comissários nem ousaram dar um pitaco. O resultado dessa simples receita? Um dos maiores pegas que o automobilismo já viu, senão o maior. A disputa nem mesmo foi pela liderança da prova - essa estava tranquila nas mãos de Jean Pierre Jabouille, companheiro de René Arnoux, que tentava a todo o custo tirar a segunda posição do gênio Gilles Villeneuve. Foram as melhores 3 últimas voltas da história da Fórmula 1. Poucos ousaram definir isso como um risco desnecessário. Um dos poucos, foi Niki Lauda (famoso pela habilidade na pista e também pela capacidade em falar besteiras), que na reunião de pilotos disse à Arnoux e Villeneuve; "Eu jamais faria algo assim!". A resposta de Arnoux? "Claro que não, tiraria o pé na primeira curva.". Ele e Villeneuve não tiraram. Bem, deixe as palavras para lá. Melhor revermos pela enésima vez o melhor momento de uma categoria simples e emocionante que ficou no passado.




2 comentários:

  1. André,

    com certeza foi um dos melhores 'pegas' da F1 em toda sua história... e o curioso é que ambos os pilotos não disputavam a 1ª posição...

    nessa época não existia nenhum tipo de ajuda para o piloto e o que contava mesmo era a técnica e a perícia na hora do "vamos ver"...

    abs.

    André Candreva

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