terça-feira, 16 de julho de 2013
Adeus, mestre!
Infelizmente, nossas vidas não são feitas somente de alegrias. E hoje com certeza nós, fão de automobilismo no Brasil, ficamos (muito) tristes. É que partiu, prematuramente, uma das maiores inspirações daqueles que sentem prazer em escrever sobre automobilismo de forma séria, porém sem deixar de lado o bom humor,e abrindo espaço para aqueles "causos" que tanto enriquecem o automobilismo. Aos 63 anos, Marcus Zamponi nos deixa vítima dessa doença estúpida que é o câncer, que chega de forma silenciosa e nos tira aqueles que nos trazem alegria e orgulho. Esse carioca boca suja foi um dos que me faziam pular as páginas das revistas recém compradas para pular diretamente em sua coluna, fosse para adquirir maior conhecimento técnico (ou também político) sobre automobilismo ou simplesmente para contar seus deliciosos causos. Dentre vários destes, o mais curioso não foi seu primeiro contato com a F1,e sim a primeira vez que veio assistir às Mil Milhas em Interlagos. Zampa (como era conhecido no meio), nos contou que acampado em uma Kombi em companhia de um amigo (se não me falhe a memória), foi acometido por uma forte diarréia (ou piriri devastador,conforme suas palavras). Pediu então para que o amigo parasse em uma farmácia e fosse lhe buscar um remédio. Como não resistia à uma boa piada,preferia correr o risco de perder o amigo, e enquanto este estava junto ao balcão, colocou a cabeça para fora do carro e gritou: "Aí cagão!". Pois é, nem somente de pilotos é feito nosso automobilismo. E hoje perdemos alguém que nos tinha tanto a trazer. Mas seus causos ficarão em nossa memória. Descanse em paz, Zampa.
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