Embora tenha sido considerado em seu país "um piloto quase tão bom quanto Fangio", isso não soa de maneira desrespeitosa quando se trata da comparação com alguém que para muito até hoje é insuperável em suas conquistas, e tampouco diminui o respeito e o reconhecimento que o acompanharam durante toda a sua vida por parte de seus compatriotas. Além disso, venceu a 24 Horas de Le Mans de 1954, quando não se contava com a estrutura e segurança de hoje em dia, e os carros eram extremamente difíceis de pilotar.
Mas o caso mais emblemático de sua curta carreira (foram apenas 26 GP's e apenas duas temporadas completas) também ocorreu no ano de 1954. Acontece que o então piloto da Ferrari perdeu o título justamente para Juan Manuel Fangio, que se tornava naquele ano o segundo bicampeão da história. Quando os dois desembarcaram na Argentina, o povo festejou mais o fato de Froilán ter emplacado uma dobradinha do que Fangio ter sido campeão. Talvez Froilán tenha se tornado, até hoje, o mais aclamado vice campeão da história da Formula 1. Um feito e tanto, em um esporte onde o segundo a chegar é considerado o primeiro a perder. Talvez menos para Froilán, o vice mais campeão da história. Adiós, Pépe!
Observação: Eu estava preparando um post sobre James Hunt para lembrar os 20 anos de sua precoce morte, mas achei importante fazer uma última homenagem à quem se foi hoje.
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