Dentre várias especulações, expectativas e um bocado de marketing, sempre há muita coisa legal no período pré-temporada. Mas uma coisa deixou muita gente (inclusive eu) um bocado chateado, que foi o anúncio de que este ano a Newmann/Haas não faz mais parte da Indy. Bom, vou lembrar aqui que a Indy tal qual conhecemos hoje, surgiu no final da década de 70 para o começo da década de 80, que foi quando eu nasci. A categoria ainda se fortaleceu com a chegada de Emerson Fittipaldi na metade da década, e um de seus principais adversários era Mario Andretti, justamente da Newmann/Haas.
A equipe de Paul Newmann e Carl Haas foi uma das mais vencedoras da história da CART (a original IndyCar) e depois Champ Car. Na década passada, aliás, a equipe venceu vários campeonatos da categoria pelas mãos de Sebastian Bourdais e um nas mãos de Cristiano da Matta, proeza que levou os dois à F1. Foi por ela também que Nigel Mansell conquistou a América, disputando um campeonato inesquecível com Emerson Fittipaldi e Mario Andretti, 19 anos atrás. Aliás, acho que até hoje a Indy não teve uma temporada igual.
No ano passado, já enfraquecida após a morte de Paul Newmann, ex-ator e ex-piloto (que inclusive atuou como piloto no legendário filme “500 milhas”, ao lado da esposa e do ator Robert Wagner), a equipe ainda venceu uma corrida pelas mãos de Graham Rahal, filho de um dos maiores adversários da equipe em décadas passadas, mas já não era mais o mesmo time de outrora.
Mas é mesmo impossível não lembrar dos grandes momentos do time e dos grandes nomes que por lá passaram. Mas é compreensível, afinal, somente um time liderado por Paul Newmann poderia ter uma história com personagens tão legendários. O time e Paul se foram, mas sua história e vitórias ficarão para sempre.
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