Falando de Corrida

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Eu sou mais Indy




Eu duvido que quem passou pela parte final da transmissão da Indy (Mesmo que não tenha assistido ao resto da corrida) não tenha ficado grudado na tela nas últimas voltas, quando os três primeiros brigavam pela vitória. É verdade que o terceiro não estava tão perto assim, estava cerca de 4 décimos atrás do líder, mas mesmo assim tinha chances. E por mais que corridas em ovais tendam a ser meio chatas, os finais sempre são de te deixar grudado na tela. E nas voltas finais, Ed Carpenter e Dario Franchitti deram à prova toda a emoção que talvez tenha faltado na parte anterior da corrida, com Scott Dixon tentando emparelhar com os dois, mas pareceu que não tinha um carro tão veloz. E Carpenter, de uma equipe não muito grande, de propriedade de Sarah Fischer, levou a melhor por muito, muito pouco. Aliás, quase nada, apenas 9 milésimos.
Claro que não foi a chegada mais apertada da história da Indy, mas no visual não dava para saber quem passou primeiro. E que me perdoem os fanáticos pela Fórmula 1, mas sabe quando teremos uma corrida assim? Nunca! Só para fazer um comparativo entre Ed Carpenter e Dario Franchitti, seria a mesma coisa que se Sérgio Perez disputasse as últimas voltas de um GP qualquer trocando de posição com um piloto da Red Bull 3 ou quatro vezes por volta. Aí os mais puristas dizem: “Não dá para comparar, um oval não tem a emoção da freada...” . E na Formula 1 atual, tem? O que tem é uma asa que chega a ser uma covardia, o piloto da frente não tem chance de se defender e ainda pode ser punido por fechar a porta.
Ontem consegui assistir a uma corrida de verdade. Faltando uma corrida para o fim do campeonato, o título ainda está em aberto. E embora a Ganassi e a Penske sejam as equipes Top, ainda aparecem umas equipes pequenas para roubar a cena e surpreenderem, como ontem. É assim que o automobilismo é feito. Isso sim é show, muito mais do que um campeonato já escrito faltando 5 corridas, onde a TV exibe mais os famosos nos boxes do que brigas na pista. Mas afinal, que brigas?
A Indy quer renascer no ano que vem, e tomara que dê certo. E tomara também que haja uma transmissão decente e mais divulgação por parte da responsável pela transmissão no Brasil. Aí quem sabe seja como no final da década de 90, onde valia a pena passar a tarde de domingo em casa e ver grandes pegas. Muito mais do que acordar cedo para ver alguém terminar 20 segundos na frente...

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