Quem não conhece esse clássico da nossa música? Tudo muda o tempo todo no mundo... como uma onda no mar. Bem como a Fórmula 1 hoje, onde as coisas mudam tão rapidamente. Por exemplo, em 5 anos, por 3 vezes tivemos o campeão mais jovem da história. E de repente Alonso já não é mais a grande atração, Felipe Massa não é mais a grande estrela, Robert Kubica não é mais um fenômeno e Lewis Hamilton não é o grande gênio. pelo menos não para a imprensa. Claro, Não dá para negar que Sebastian Vettel mostrou a que veio desde o início. Vencer uma corrida com uma Toro Rosso antes da primeira vitória da própria Red Bull é muito mais do que apenas mostrar as credenciais. É como voar debaixo de uma tempestade em Monaco a bordo de uma Toleman ou Tyrrell (pouca gente fala, mas na época a Alemanha tinha a grande promessa Stefan Bellof, tragicamente morto na 24 horas de Spa no ano seguinte). Vettel pode ser considerado como o principal fator para levar a Red Bull ao topo, pois embora não se faça um piloto campaão sem um carro à altura, também não dá para fazer o contrário. Mas até quando durará, para a imprensa, a genialidade de Vettel? Lembro-me da época em que Michael Schumacher não podia colocar a cabeça para fora do box e já era cercado por microfones. No último Gp do Brasil passava praticamente despercebido. E foi o único cara a quebrar o recorde de Juan manuel Fangio em 60 anos de Fórmula 1. Mas já passou. Nesses tempos de excessiva mídia, é muito fácil ser esquecido, afinal, como disse uma vez seu Tuta, notícia só dura 24 horas.
Enquanto isso na pré-temporada...
Fernando Alonso e luca di Montezemolo se rasgaram em elogios à Michael Schumacher, e acerditam que com um bom carro ele será uma grande "ameaça". Tomara, afinal acho fantástico poder ver uma Fórmula 1 cheia de talentos ao lado de um dos maiores gênios de sua história.
No Canadá...

Na Venezuela...
Bom país socialista que é, Pastor Maldonado apresentou o FW32 à Hugo Chávez. Foi uma cerimônia cheia de pompa, com o carro levando a marca da Companhia Petrolífera do país, bem ao estilo da antiga URSS. Basta saber se o piloto venezuelano (eu não me lembro de outro na F1 além de Johnny Cecotto) vai ter o mesmo desempenho que os atletas soviéticos tinham nas Olimpíadas. Mas no fundo, para alguns, feriu o orgulho de ser brasileiro, ao lembrar que este carro já levou a marca da NOSSA petrolífera. Pois é, tudo muda o tempo todo no mundo.
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