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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Como uma onda no mar


Quem não conhece esse clássico da nossa música? Tudo muda o tempo todo no mundo... como uma onda no mar. Bem como a Fórmula 1 hoje, onde as coisas mudam tão rapidamente. Por exemplo, em 5 anos, por 3 vezes tivemos o campeão mais jovem da história. E de repente Alonso já não é mais a grande atração, Felipe Massa não é mais a grande estrela, Robert Kubica não é mais um fenômeno e Lewis Hamilton não é o grande gênio. pelo menos não para a imprensa. Claro, Não dá para negar que Sebastian Vettel mostrou a que veio desde o início. Vencer uma corrida com uma Toro Rosso antes da primeira vitória da própria Red Bull é muito mais do que apenas mostrar as credenciais. É como voar debaixo de uma tempestade em Monaco a bordo de uma Toleman ou Tyrrell (pouca gente fala, mas na época a Alemanha tinha a grande promessa Stefan Bellof, tragicamente morto na 24 horas de Spa no ano seguinte). Vettel pode ser considerado como o principal fator para levar a Red Bull ao topo, pois embora não se faça um piloto campaão sem um carro à altura, também não dá para fazer o contrário. Mas até quando durará, para a imprensa, a genialidade de Vettel? Lembro-me da época em que Michael Schumacher não podia colocar a cabeça para fora do box e já era cercado por microfones. No último Gp do Brasil passava praticamente despercebido. E foi o único cara a quebrar o recorde de Juan manuel Fangio em 60 anos de Fórmula 1. Mas já passou. Nesses tempos de excessiva mídia, é muito fácil ser esquecido, afinal, como disse uma vez seu Tuta, notícia só dura 24 horas.

Enquanto isso na pré-temporada...

Fernando Alonso e luca di Montezemolo se rasgaram em elogios à Michael Schumacher, e acerditam que com um bom carro ele será uma grande "ameaça". Tomara, afinal acho fantástico poder ver uma Fórmula 1 cheia de talentos ao lado de um dos maiores gênios de sua história.

No Canadá...

A lei anti-tabaco pode cair em cima da Lotus e sua pintura preta e dourada. Mesmo o carro não levando a marca John Player Special, o fato de a pintura lembrar a marca já é um grande ofensor no país, um dos fatores que fez a Penske mudar sua tradicional pintura na Indy. Na minha opinião, é tudo besteira e hipocrisia, afinal não é um carro de corrida que vai fazer alguém comprar um maço de cigarro. Pelo menos, não mais do bitucas nas mãos de astros de Hollywood.

Na Venezuela...

Bom país socialista que é, Pastor Maldonado apresentou o FW32 à Hugo Chávez. Foi uma cerimônia cheia de pompa, com o carro levando a marca da Companhia Petrolífera do país, bem ao estilo da antiga URSS. Basta saber se o piloto venezuelano (eu não me lembro de outro na F1 além de Johnny Cecotto) vai ter o mesmo desempenho que os atletas soviéticos tinham nas Olimpíadas. Mas no fundo, para alguns, feriu o orgulho de ser brasileiro, ao lembrar que este carro já levou a marca da NOSSA petrolífera. Pois é, tudo muda o tempo todo no mundo.

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