Não é todo dia que se comemoram dois aniversários tão importantes seguidos. E nesta semana, dia 12, o nosso querido autódromo de Interlagos completou nada menos do que 70 anos! Fantástico para um autódromo que está no Brasil, um país que embora tenha uma história riquísima no automobilismo, não dá muita importância para os seus autódromos. Culpa também do povp, que acha que futebol é tudo (duvido que se ameaçassem fazer com o Maracanã o que fizeram com Jacarepaguá não ia ter gente acorrentada para evitar). No final dos anos 80 quase que Interlagos vira um conjunto Habitacional, mas graças à um esforço em conjunto dos pilotos, prefeitura e do saudoso Chico Landi, Interlagos se modernizou e voltou a sediar o GP do Brasil desde então. E não são muitos os autódromos que sediam o GP há 20 anos sem mudanças significativas no traçado. E sobreviveu para viver à momentos inesquecíveis, como as duas vitórias heróicas de Ayrton Senna, o inesquecível GP de 2006 quando Felipe Massa lavou a alma do público e o final da temporada de 2008, decidido na última curva. Mas para mim, o momento mais emocionanete foi um que não acompanhei, pois ainda faltavam 8 anos para eu nascer, mas até hoje oucço tanto falar que sinto como se eu tivesse acompanhado: o GP de 1975. Naquela época o que realmente havia era um desfile de competência, e o show foi garantido por Emerson Fittipaldi e o vencedor, José Carlos Pace, que venceu o único GP de sua carreira, interrompida por um acidente aéreo. Mas hoje o autódromo leva o seu nome, uma maneira de lembrá-lo eternamente por aquele dia 26 de janeiro.
Dia 13 foi o aniversário de alguém mais jovem, o mundial de Formula 1. Foi nessa data, em 1950 que se deu início oficial ao que hoje é a paixão de muitos (inclusive eu), que puderam acompanhar heróis e suas conquistas ao longo destes 60 anos. E para homenagear a data, não há muito o que se falar sem mostrar aquela ensolarada tarde de maio, onde filas de automóveis seguiam para um dos maiores templos do automobilismo para acompanhar aquele dia histórico, onde Giuseppe Farina entrava para a história com seu Alfa Romeo, e ao final da temporada os dois também se tornariam os primeiros campeões da história.
Sobre essa história do maracanã, eu sugeri um vez derrubar o estádio e fazer um kartódromo.
ResponderExcluirQuase me bateram. Mas aqui no Brasil o interesse é o futebol mesmo e não é só automobilismo que fica esquecido, outros esportes também ficam em segundo plano.
Abraços!