Ver um carro da Penske, com o embleminha da Pennzoil, e motor Chevrolet em uma tarde de domingo é bom o suficiente para nos levar de volta no tempo. Escutar aquele motor turbo e saber que a verdadeira Indy está de volta parece até bom demais para ser verdade, mas felizmente é verdade. Os bons tempões da Indy estão de volta, e quem se deu melhor nesse recomeço da categoria foi Hélio Castroneves. O Homem Aranha soube aproveitar as oportunidades de ultrapassagem, teve a melhor estratégia e soube o momento certo de acelerar apenas para administrar a vantagem conquistada. E deu certo, levou o novíssimo Dallara-Chevrolet ao triunfo em sua terceira vitória nas ruas de St. Petersburg.
A conquista de Hélio também foi uma vitória mais do que especial para a Chevrolet, em seu retorno à categoria. A equipe é uma das maiores vencedoras das duas antigas categorias (CART e IRL), conquistou, entre outras, duas Indy 500 pelas mãos de Emerson Fittipaldi e uma nas mãos de Helinho, em 2002. Nada como voltar vencendo a segunda principal categoria de monopostos do mundo.
Quem não se deu muito bem na estréia foi Rubens Barrichello. Seus problemas acabaram sendo proporcionais às expectativas em torno de sua estréia, e o brasileiro acabou apenas na 16ª posição, depois de ter treinado muito pouco na sexta-feira e ter sido atrapalhado por uma bandeira amarela em sua volta rápida no classificatório. Além disso, Rubens não se deu muto bem com a estratégia adotada pelo time. Não tem problema, fica para a próxima...
A tradicional comemoração de Hélio acabou sendo mais especial do que de costume. Ao subir no alambrado para comemorar mais uma vitória, ele o fez ao lado da placa da “Dan Wheldon Way”, homenageando o colega que perdeu a vida na última etapa do ano passado. Dan foi também o responsável pelo desenvolvimento do carro atual. E além de saudades, percebe-se que deixou um ótimo trabalho.
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