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sábado, 7 de agosto de 2010

Pilotos & oportunidades


Olhando mais a fundo e relembrando o passado da Formula 1, podemos encontrar muitos talentos desperdiçados e campeões sem muito brilho. Exagero? Quem fala de John Surtees ou Danny Hulme como grandes campeões? E quantos lamentam o fato de Ronnie Peterson e Gilles Villeneuve nunca terem sido campeões. Tiveram sim, suas oportunidades, mas não souberam aproveité-las como se fossem as últimas. Como Jenson Button fez no ano passado e Mark Webber vem tentando este ano. O fato é que às vezes por um motivo ou outro um piloto não percebe que se deixar passar, talvez essa chance não apareça nunca mais. Nigel Mansell foi um caso de sorte: mesmo jogando a chance fora por duas vezes, ainda apareceu uma terceira, onde não havia chance de perder. Esse caso me lembra Rubens Barrichello. Muitos disseram que sua grande chance foi na Ferrari. Outros disseram que não, pois lá tinha Schumacher. Aí veio 2009. Rubens estava quase fora da F1 quando Ross Brawn o chamou para integrar a única equipe da história a vencer o único campeonato em que participou. E não tinha Schumacher. E o campeão foi Jenson Button. Simples assim.

Agora estamos em 2010, Rubinho vem fazendo um grande trabalho na Williams, mas de minha parte acho difícil que a equipe venha a lutar por um campeonato a curto prazo. Não tem um grande fornecedor de motores e a grana anda meio curta. Um bom carro é tudo o que falta a Rubens para ser campeão, pois motivação ele tem de sobra, mas talvez esse carro não chegue mais, o que é uma pena. Na Hungria Rubens fez o que deveria ter feito uns 10 anos atrás, e Schumacher? Bom, este resolveu aproveitar uma grande oportunidade: de destruir todos os números conquistados na sua brilhante carreira, de provar para todo mundo que talvez não tenha sido o melhor de todos, que poderia sim, ter perdido para Rubens se a Ferrari tivesse permitido. Mas ele aproveitou sete oportunidades de colocar o seu nome na história. E aí, não ser o melhor em 2010 talvez não faça tanta diferença.

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