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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pneus, motores e muito mais







Embora ainda estejamos na metade da temporada de 2010 e com nada definido com relação ao campeonato, já existem muitas especulações com relação à próxima temporada. Estão dizendo por aí que a Renault quer fornecer motores em peso na próxima temporada, podendo haver o retorno de duas grandes parcerias do passado: com a Lotus e uma mais famosa, com a Williams. A parceria com a segunda, aliás, resultou em uma das mais vitoriosas da história da Formula 1. Começou tímida, em 1989, quando a fabricante francesa voltou a fornecer motores depois de duas temporadas ausente. Venceu os GPs do Canadá e Austrália daquele ano com Thierry Boutsen, mas começou a focar forte mesmo em 1991, quando Adrian Newey começou a pôr as mão nos FW. Naquele ano o carro pecou pela confiabilidade no início da temporada, permitindo que Ayrton Senna e sua McLaren Honda abrissem grande vantagem nas 4 primeiras provas. Mas a partir de 1992 a coisa mudou: As Williams Renault eram praticamente imbatíveis, levaram os mundiais de 92 e 93, e se não fosse a morte de Ayrton no GP de Ímola com certeza haveriam levado também em 1994. Em 95 Damon Hill não tinha o talento necessário para desbancar Schumacher, que levou o título com a Benetton, também de motor Renault. No ano seguinte finalmente Hill devolveu o título à Williams, e no ano seguinte foi a vez de Jacques Villeneuve dar o último título da parceria, que terminaria também naquele ano. Claro, desta vez Newey não estará trabalhando na Williams, mas parece que vem aproveitando muito bem a parceria com os franceses na Red Bull para tentar mais um título...



Agora, falando de pneus, a guerra entre eles já começou há alguns dias. Claro que há indícios de que a Pirelli já tenha sido escolhida para ser a fornecedora no próximo ano, já que parece ter desbancado a Michelin, que provavelmente ficará de fora da categoria mais uma vez. A fabricante italiana pode inclusive ter adquirido um carro da Toyota para realizar testes com Nick Heidfeld a bordo. Isso sem falar que tem gente discutindo a volta do efeito solo à categoria. Novos tempos com cara de saudosismo, é Formula 1 que todo mundo quer.






Enquanto isso na Indy...






Finalmente Tony Kanaan levou a merecida vitória nesta temporada. Aliás, desde 2008 o baiano não conquistava o lugar mais alto do pódio, que pôde dedicar ao seu filho. E dessa vez a prova foi das mais emocionantes. Tony assumiu a ponta no oval de Iowa pela primeira vez na volta 120, estabelecendo boa briga com os pilotos da Chip Ganassi e depois com Helio Castroneves chegando na briga. Tony, Hélio e Dixon chegaram a se tocar nos pits, com o neozelandês levando a pior e caindo para quinto. Tony brigou bem com Dario Franchitti, trocando de posição com o escocês por algumas vezes, com Helio sempre por perto. O escocês assumiu a liderança e era pressionado por Hélio, quando teve um problema no câmbio e teve que abandonar a briga. Hélio então assumiu a liderança, mostrando toda a força da Penske nessa temporada. Mas faltando 10 voltas, Tony foi para cima e assumiu a liderança, que não perderia mais até o final da prova. O pódio foi fechado por um surpreendente Ernesto Viso, que encerrou a prova em terceiro pela equipe KV Racing.

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