Que a prova da Stock em ribeirão seria um desafio, não foi surpresa para ninguém. Que fosse um sucesso também não, mas que o sucesso fosse tão grande, foi uma ótima surpresa. Ingressos esgotados, hotéis lotados e as pessoas se aglomerando nas janelas e lajes dos prédios em volta do traçado de rua foram uma mostra do que a Stock car e a Copa Montana ignificaram para o público em Ribeirão Preto. As dificuldades dos pilotos foram muitas, afinal o asfalto novo e e a pista estreita forneceram um ingrediente a mais desde os treinos. Na sexta Cacá Bueno foi o mais rápido, porém na classificação Átila Abreu destruiu os concorrentes e abriu caminho para a vitória, já que todos sabiam que ultrapassar seria quase impossível. Átila manteve a ponta na largada, e logo na segunda volta Júlio Campos bateu por causa de um pneu furado, o que causou um verdadeiro tumulto: Luciano Burti e mais quatro que vinham atrás causaram uma reação em cadeia, e a prova foi interrompida com bandeira vermelha. Na relargada, Átila manteve a posição, que só perdeu durante o reabastecimento e recuperou logo em seguida. Enquanto isso a pista ia fazendo suas vítimas, como Popó Bueno, Jorge Neto e Valdeno Brito, entre outras batidas e rodadas. No final, deu Átila Abreu, que liderava o campeonato sem ter vencido ainda, e afirmou essa liderança, seguido de Ricardinho Maurício e Antonio Pizzonia, que conseguiram passar incólumes pelas confusões da corrida.
E ainda teve mais. O público ainda acompanhou a Copa Montana e as 5 intervenções do Safety Car (!), em um fim de semana dominado por Sergio Jimenez, que não deu chance para ninguém. A prova foi um espetáculo de rodadas e batidas, e faltando duas voltas do final a pista ainda ficou travada logo depois do "s", e tráfego para o líder da prova, que conseguiu resistir aos ataques de seu companheiro de equipe e coroou um final de semana perfeito.
O mais importante do final de semana foi o envolvimento de todos para que o espetáculo pudesse ser realizado. O público apaixonado pôde acompanhar a primeira prova realizada no interior de São Paulo bem de pertinho, o empenho de todos (organização, pilotos, sinalização e prfeitura, só para citar alguns), serviu para que a prova seguisse sem grandes problemas e o espetáculo fosse garantido. Um exemplo de que o automobilismo realmente é o segundo esporte do brasileiro, não porque goste mais de futebol, mas talvez por que falte incentivo para que ocorram eventos como foi possível em Ribeirão neste final de semana. E quem sabe mais cidades se interessem em garantir esse tipo de show daqui para frente...
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