Indy 500, tradição e emoção (o mundo é oval)

Público entusiasta. Atmosfera diferente. A corrida não podia ser nada menos do que fantástica, mas isto não é novidade em se tratando de Indianápolis. Não se vê sempre quatro carros, ou mesmo cinco, dividindo retas e curvas com tanta frequência. Hélio largou na ponta, foi se mantendo entre os ponteiros por quase toda a corrida, mas é evidente que sua aposta em fazer uma perna mais longa, na espera de uma bandeira amarela que só veio na última volta - quando tudo estava definido - foi arriscada, apesar do nono lugar o credenciar como o melhor brasileiro na prova.

Tony largou de trás (33°) e fez uma excepcional corrida de recuperação, mas não o suficiente para decidir com tantas mudanças, como já é de costume. Os ovais são traiçoeiros e os cálculos de reposição de combustível o fizeram parar para mais um splash and go, a poucas voltas do fim.

Dario Franchiti, que parecia que não se sustentaria até o fim na frente de Dan Wheldon, acabou tendo o misto de sorte, competência e consistência que os bebedores de leite sempre apresentam. Mas, o final foi mesmo marcado pela batida de Hunter-Reay e Mike Conway, esta sim quase marcando mais do que a própria comemoração do vencedor.

Os outros brasileiros foram Mário Romancini em 14° e Bia Figueiredo em 21°.

Em tempo:

1	Dario FRANCHITTI Ganassi	ESC			200 voltas
2	Dan WHELDON Panther	ING		+0.1536
3	Alex LLOYD Dale Coyne	ING		+20.9876
4	Scott DIXON Ganassi	NZL		+21.4922
5	Danica PATRICK Andretti	EUA		+21.7560
6	Marco ANDRETTI Andretti	EUA		+23.5251
7	Justin WILSON Dreyer & Reinbold	ING		+24.9761
8	Will POWER Penske	AUS		+30.2474
9	Helio CASTRONEVES Penske	BRA		+33.0137
10	Alex TAGLIANI FAZZT	CAN		+34.2482
11	Tony KANAAN Andretti	BRA		+59.5957