Falando de Corrida

Novidades, lembranças e curiosidades do nosso esporte a motor

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Red Bull te dá aaaaasaaaaas!!!!!!!!











Que faltou emoção no GP de Valência, ninguém nega. a prova não passou de um desfile de carros, e não fosse por Kamui Kobayashi dando um show no final, a prova teria sido um saco. E claro, teve Mark Webber mostrando que ainda sabe voar muito bem (lembram-se de Le Mans em 1999?). A prova foi dominada por Sebastian Vettel, que largou muito bem e manteve a ponta, seguido por Hamilton (que chegou a tocá-lo na sugunda curva) e das duas Ferrari, de Alonso e Massa respectivamente. Webber largou mal, e caiu para a nona posição, o que obrigou a Red Bull a tentar uma nova estratégia. E poderia ter dado certo, mas quando Webber chegou no lento Kovalainen, este tentou defender a posição (desnecessariamente, pois foi só mesmo para colocar em risco a vida de Webber e de quem estava em volta). Resultado: Webber voou espetacularmente e ainda bateu feio na proteção de pneus, mas saiu ileso e levantou instantaneamente do carro. O safety Car entrou e alguns pilotos foram prejudicados, principalmente os da Ferrari. Alonso se queixou de Hamilton, que ultrapassou o Safety Car e acabou punido, mas como tinha boa vantagem, manteve a segunda posição. E para o desespero de Alonso, ainda foi ultrapassado por Kamui Kobayashi, que manteve o segundo posto por um bom tempo mas caiu para décimo após o pit stop. E foi só. Aliás, mais tarde alguns pilotos foram punidos em 5 segundos por acelerarem demais quando o Safety Car estava na pista. Alonso permaneceu chorando e dizendo que Hamilton não recebeu a punição que mereceia. Está na hora de o asturiano voltar a acelerar, ou então vai ter que pedir a punição do grid inteiro para ganhar posições...




O resultado final foi o seguinte:








1- Sebastian Vettel (Red Bull/Renault)




2- Lewis Hamilton (McLaren/Mercedes)




3- Jenson Button (McLaren/Mercedes)




4- Rubens Barrichello (Williams/Cosworth)




5- Robert Kubuca (Renault)




6- Adrian Sutil (Force India/Mercedes)




7- Kamui Kobayashi (BMW Sauber/Ferrari)




8- Fernando Alonso (Ferrari)




9- Sebastien Buemi (Toro Rosso/Ferrari)




10- Nico Rosberg (Mercedes GP)








A próxima prova acontece no dia 11 de julho, no mesmo dia da final da copa do mundo, no reformado traçado de Silverstone. E vamos ver se dessa vez a FIA fez um trabalho que preste...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pneus, motores e muito mais







Embora ainda estejamos na metade da temporada de 2010 e com nada definido com relação ao campeonato, já existem muitas especulações com relação à próxima temporada. Estão dizendo por aí que a Renault quer fornecer motores em peso na próxima temporada, podendo haver o retorno de duas grandes parcerias do passado: com a Lotus e uma mais famosa, com a Williams. A parceria com a segunda, aliás, resultou em uma das mais vitoriosas da história da Formula 1. Começou tímida, em 1989, quando a fabricante francesa voltou a fornecer motores depois de duas temporadas ausente. Venceu os GPs do Canadá e Austrália daquele ano com Thierry Boutsen, mas começou a focar forte mesmo em 1991, quando Adrian Newey começou a pôr as mão nos FW. Naquele ano o carro pecou pela confiabilidade no início da temporada, permitindo que Ayrton Senna e sua McLaren Honda abrissem grande vantagem nas 4 primeiras provas. Mas a partir de 1992 a coisa mudou: As Williams Renault eram praticamente imbatíveis, levaram os mundiais de 92 e 93, e se não fosse a morte de Ayrton no GP de Ímola com certeza haveriam levado também em 1994. Em 95 Damon Hill não tinha o talento necessário para desbancar Schumacher, que levou o título com a Benetton, também de motor Renault. No ano seguinte finalmente Hill devolveu o título à Williams, e no ano seguinte foi a vez de Jacques Villeneuve dar o último título da parceria, que terminaria também naquele ano. Claro, desta vez Newey não estará trabalhando na Williams, mas parece que vem aproveitando muito bem a parceria com os franceses na Red Bull para tentar mais um título...



Agora, falando de pneus, a guerra entre eles já começou há alguns dias. Claro que há indícios de que a Pirelli já tenha sido escolhida para ser a fornecedora no próximo ano, já que parece ter desbancado a Michelin, que provavelmente ficará de fora da categoria mais uma vez. A fabricante italiana pode inclusive ter adquirido um carro da Toyota para realizar testes com Nick Heidfeld a bordo. Isso sem falar que tem gente discutindo a volta do efeito solo à categoria. Novos tempos com cara de saudosismo, é Formula 1 que todo mundo quer.






Enquanto isso na Indy...






Finalmente Tony Kanaan levou a merecida vitória nesta temporada. Aliás, desde 2008 o baiano não conquistava o lugar mais alto do pódio, que pôde dedicar ao seu filho. E dessa vez a prova foi das mais emocionantes. Tony assumiu a ponta no oval de Iowa pela primeira vez na volta 120, estabelecendo boa briga com os pilotos da Chip Ganassi e depois com Helio Castroneves chegando na briga. Tony, Hélio e Dixon chegaram a se tocar nos pits, com o neozelandês levando a pior e caindo para quinto. Tony brigou bem com Dario Franchitti, trocando de posição com o escocês por algumas vezes, com Helio sempre por perto. O escocês assumiu a liderança e era pressionado por Hélio, quando teve um problema no câmbio e teve que abandonar a briga. Hélio então assumiu a liderança, mostrando toda a força da Penske nessa temporada. Mas faltando 10 voltas, Tony foi para cima e assumiu a liderança, que não perderia mais até o final da prova. O pódio foi fechado por um surpreendente Ernesto Viso, que encerrou a prova em terceiro pela equipe KV Racing.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Só a McLaren quis vencer...


A volta da Formula 1 ao circuito Gilles Villeneuve, no Canadá, foi marcada por talvez uma nova fase no campeonato. Depois de uma dobradinha "na sorte" no GP da Turquia, Lewis Hamilton e Jenson Button voltaram a fazer o time de Woking andar na frente. Na largada Hamilton manteve a ponta com facilidade, enquanto Felipe massa se enroscou com Vitantonio Liuzzi, caindo os dois para o final do pelotão. Durante a primeira rodad de pit stops, Vettel assumiu a liderança, com Buemi em segundo, seguido de Alonso (que havia ganho a posição para cima de Hamilton após a parada) e o inglês vindo forte para cima de Alonso. O espanhol tentou ultrapassar Buemi e acabou se descuidando com Hamilton, que na chicane que antecede a reta dos boxes acabou retomando a liderança da prova. Enquanto isso Massa travava boa disputa para recuperar as posições perdidas com o incidente da largada. Na segunda rodad de pit stops, a Red Bull tentou uma estratégia diferente para Mark Webber, que tentou uma parada a menos para tentar entrar na briga, mas o calor causou grande desgaste dos pneus do australiano e ele acabou superado mesmo antes de parar. Hamilton e Alonso continuaram disputando a posição. Mais uma vez Alonso se descuidou: ao dar uma volta em Chandok, acabou superado por Button que vinha logo atrás e consumou a dobradinha da McLaren. Superado, Alonso ficou pela terceira posição até o fim, sem ameaçae a dupla da McLaren. Massa travou boa disputa com Liuzzi, e ocupava a décima posição quando mais uma vez se enroscou (dessa vez com Schumacher, que vinha tendo um fim de semana tão ruim como o de Felipe) e acabou avariando a asa dianteira.

E por que só a McLaren quis vencer? Simples... A Red Bull errou na estratégia dos pneus. Deveria ter ao menos feito Webber fazer o primeiro trecho (mais curto) com os pneus macios, para tentar empurrar a segunda parada o mais longe o possível, já que teve que fazer um último trecho mais curto por estar com este tipo de pneu, ou empurrado um pouco mais a primeira parada já que ele estava com os pneus duros, que resisistiriam mais. Na Ferrari, Massa abusou do arrojo em momentos que não deveria e faltou em momentos oportunos. e ficou provado que tinha um bom carro. Assim também como Alonso, a quem faltou atenção e vontade de realmente vencer a corrida. Com isso, Hamilton agora lidera o mundial, e do jeito que está o campeonato, talvez não por muito tempo...


Resultado final do GP do Canadá:


1-Lewis Hamilton (McLaren/Mercedes)

2-Jenson Button (McLaren/Mercedes)

3-Fernando Alonso (Ferrari)

4-Sebastian Vettel (Red Bull/Renault)

5-Mark Webber (Red BUll/Renault)

6-Nico Rosberg (Mercedes)

7-Robert Kubica (Renault)

8-Sebastien Buemi (Toro Rosso/Ferrari)

9-Vitantonio Liuzzi (Force India/Mercedes)

10-Adrian Sutil (Force India/Mercedes)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Bem vindo à Ribeirão Preto!






Que a prova da Stock em ribeirão seria um desafio, não foi surpresa para ninguém. Que fosse um sucesso também não, mas que o sucesso fosse tão grande, foi uma ótima surpresa. Ingressos esgotados, hotéis lotados e as pessoas se aglomerando nas janelas e lajes dos prédios em volta do traçado de rua foram uma mostra do que a Stock car e a Copa Montana ignificaram para o público em Ribeirão Preto. As dificuldades dos pilotos foram muitas, afinal o asfalto novo e e a pista estreita forneceram um ingrediente a mais desde os treinos. Na sexta Cacá Bueno foi o mais rápido, porém na classificação Átila Abreu destruiu os concorrentes e abriu caminho para a vitória, já que todos sabiam que ultrapassar seria quase impossível. Átila manteve a ponta na largada, e logo na segunda volta Júlio Campos bateu por causa de um pneu furado, o que causou um verdadeiro tumulto: Luciano Burti e mais quatro que vinham atrás causaram uma reação em cadeia, e a prova foi interrompida com bandeira vermelha. Na relargada, Átila manteve a posição, que só perdeu durante o reabastecimento e recuperou logo em seguida. Enquanto isso a pista ia fazendo suas vítimas, como Popó Bueno, Jorge Neto e Valdeno Brito, entre outras batidas e rodadas. No final, deu Átila Abreu, que liderava o campeonato sem ter vencido ainda, e afirmou essa liderança, seguido de Ricardinho Maurício e Antonio Pizzonia, que conseguiram passar incólumes pelas confusões da corrida.



E ainda teve mais. O público ainda acompanhou a Copa Montana e as 5 intervenções do Safety Car (!), em um fim de semana dominado por Sergio Jimenez, que não deu chance para ninguém. A prova foi um espetáculo de rodadas e batidas, e faltando duas voltas do final a pista ainda ficou travada logo depois do "s", e tráfego para o líder da prova, que conseguiu resistir aos ataques de seu companheiro de equipe e coroou um final de semana perfeito.



O mais importante do final de semana foi o envolvimento de todos para que o espetáculo pudesse ser realizado. O público apaixonado pôde acompanhar a primeira prova realizada no interior de São Paulo bem de pertinho, o empenho de todos (organização, pilotos, sinalização e prfeitura, só para citar alguns), serviu para que a prova seguisse sem grandes problemas e o espetáculo fosse garantido. Um exemplo de que o automobilismo realmente é o segundo esporte do brasileiro, não porque goste mais de futebol, mas talvez por que falte incentivo para que ocorram eventos como foi possível em Ribeirão neste final de semana. E quem sabe mais cidades se interessem em garantir esse tipo de show daqui para frente...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A volta das corridas de rua


Desde pequeno sempre achei o máximo as corridas de rua. Naquela época Havia GP em Dallas, Detroit, Adelaide e depois Phoenix (só para falar de Formula 1), fora Corridas como Toronto e Vancouver na Indy. E eu sempre ficava imaginando como seria legal que por aqui também houvessem provas assim... Até havia uma corrida em Florianópolis e outra em Vitória, no final da década de 90, mas as categorias como Formula Ford foram acabando e praticamente não haviam mais categorias para correr por lá. O Renault Speed Show chegou a correr por lá e também em salvador, mas a categoria também não vingou. E as pistas de rua foram deixando até mesmo o calendário da Formula 1 (Até hoje não me conformo em Adelaide ter dado lugar a Melbourne, que não tem tanta caraterístca assim de pista de rua). Mas no final da década de 2000 algo de bom aconteceu, a Formula 1 voltou a buscar pistas na rua e parece que por aqui resolveram fazer o mesmo (já que o governo não é o maior incentivador na construção de autódromos). Enquanto o Rio de Janeiro vê Jacarepaguá se desfazer lentamente, Salvador voltou a ter uma pista de rua para receber a Stock, São Paulo criou uma pista em plena Marginal Tietê e Ribeirão Preto recebe neste Fim de semana uma etapa da Stock Car. Uma solução para lá de boa, pois junta o útil ao agradável: diminui-se a carência por autódromos (quem sabe pinta o incentivo para a construção de mais alguns), exibe-se a beleza de cidades brasileiras e torna as categorias mais interessantes, como acontece lá fora.

Quem sabe também outras categorias nacionais passem a correr neste tipo de circuito (seria demais uma prova de GT3 neste estilo) e mais categorias internacionais resolvam correr por aqui, seguindo o exemplo da Indy (neste caso palmas para a prefeitura de São Paulo, por conseguir trazer as duas proncipais categorias de monoposto do mundo em dois circuitos diferentes). Bom, hora de arrumar as malas e conferir de perto como será a prova de Ribeirão. Na segunda feira estarei de volta, e conto para vocês como foi tudo, já que a pseudo transmissora provavelmente só mostrará alguns flashes da corrida... Abraços!